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Ministério Público: Procuradora não teme polêmicas

Ocupando temporariamente a Procuradoria-Geral da República, Deborah Duprat enfrenta sem rodeios temas controversos. Em menos de sete dias no cargo, entrou com ação no STF pedindo o reconhecimento da união entre homossexuais e deve se posicionar favorável

Ocupando temporariamente a Procuradoria-Geral da República, Deborah Duprat enfrenta sem rodeios temas controversos. Em menos de sete dias no cargo, entrou com ação no STF pedindo o reconhecimento da união entre homossexuais e deve se posicionar favorável ao aborto de bebês anencéfalos.
Ela não tem papas na língua e não se furta a comentar assuntos polêmicos. Da lei que regulariza a ocupação de terras na Amazônia, sancionada no fim de junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à delicada discussão sobre aborto de fetos anencéfalos, em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF), nada escapa. Objetiva, usa frases curtas e não faz rodeios ao explicitar suas opiniões. Espremida entre a saída de Antonio Fernando de Souza e a chegada de Roberto Gurgel, a passagem relâmpago pela Procuradoria-Geral da República de Deborah Duprat será movimentada.
Promovida a subprocuradora-geral da República em 2003, ela se tornou conhecida na semana passada. Em menos de sete dias à frente do cargo que ocupará por pouco tempo — a sabatina do novo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está marcada para quarta-feira —, Deborah mostrou a que veio. Entrou com uma ação no Supremo pedindo o reconhecimento da união entre homossexuais e questionou a resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que criou regras para pedidos e concessões de grampos telefônicos. “E ainda vem mais por aí”, diz.
Ela garante, no entanto, que as medidas não foram tomadas para marcar sua interinidade. “Não tenho esse tipo de vaidade”, dispara. “Seria absolutamente irrazoável que eu, estando no cargo, não fizesse uso dessa possibilidade de propor ações que acho que são indutoras de maior justiça social”, explica.

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