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Celulares escondidos em pães encontrados na revista de visitas em presídios

Dois celulares, um carregador, um fone de ouvido e uma ponteira para carregar celular foram encontrados escondidos dentro de pães franceses na revista feita por agentes penitenciários as visitas das detentas do Estabelecimento Penal Feminino

Dois celulares, um carregador, um fone de ouvido e uma ponteira para carregar celular foram encontrados escondidos dentro de pães franceses na revista feita por agentes penitenciários as visitas das detentas do Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irmá Zorzi, em Campo Grande, na manhã deste sábado (15). Os pães ‘recheados’ estavam junto com outros produtos alimentícios que mototaxista M.R.S., de 47 anos, entregaria a detenta Rosangela Cardoso da Silva.
Quando o ‘recheio’ dos pães foi descoberto na revista na entrada do presídio, o mototaxista alegou que não sabia da existência dos aparelhos e que simplesmente havia sido contratado, como já havia ocorrido outras vezes, por uma mulher, identificada até o momento apenas como Paula, para levar a sacola com os gêneros alimentícios para a interna, dentro do presídio. M.R.S. disse ainda que ela tinha lhe entregado a sacola em frente ao Centro de Especialidades Médicas (CEM), no bairro São Francisco e que cobrou R$ 10 para fazer a corrida.
 
Mesmo com essa alegação, o mototaxista foi detido por policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar, que foram acionados pelos agentes penitenciários e depois encaminhado para a Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário (Depac).
Na delegacia, mesmo alegando inocência e desconhecimento, M.R.S. foi indiciado pelo delegado Rodrigo Vasconcelos Braga, na lei que torna crime o ingresso de celulares em presídios. A lei, sancionada pelo presidente Lula no dia 6 de agosto, acrescenta o artigo 349-A ao Código Penal Brasileiro (CPB), prevendo pena de três meses a um ano de detenção para quem “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”.
Segundo o delegado, após ser tomado o depoimento, o mototaxista foi liberado e responderá o processo em liberdade, já que teria sido apenas imprudente ao não checar o conteúdo dos produtos que transportava. Braga, diz que agora a policia direcionará suas ações para localizar a mulher que contratou a corrida e também para saber se a detenta que receberia os pães tinha conhecimento ou não de que eles estariam recheados com celulares. Se ficar comprovado que Rosangela Cardoso da Silva, sabia do conteúdo ‘extra’ ela também deverá responder ao processo.
 

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