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Venda de smartphones em 2023 tem cenário otimista

Tecnologia 5G deve ser determinante para aumentar vendas do segmento

Após anos em baixa, o mercado de smartphones espera voltar a crescer em 2023. O otimismo se deve a expansão da tecnologia 5G no Brasil. A previsão da consultoria GFK é de que haja um aumento de 5% na venda de celulares neste ano, alcançando a marca de 36 milhões de unidades vendidas. 

A expectativa é de que o mercado de smartphones volte a crescer, mas ainda em patamar menor do que ocorria antes da pandemia. O último avanço anual no segmento foi em 2017, quando o setor cresceu 15% e atingiu a média de 43,5 milhões de aparelhos comercializados. 

Os smartphones puxam a lista de presentes e desejos de consumo nas principais datas do varejo brasileiro, afinal não tem nada melhor do que desconto em smartphones. A tendência é que a busca pelos aparelhos aumentem com a expansão do 5G para cidades do interior e litoral do país, fora do eixo das principais capitais.

5G deve acelerar retomada da alta de vendas de smartphones no Brasil 

O otimismo das principais fabricantes de smartphones do mercado está diretamente ligado aos avanços da tecnologia 5G no país. Em 2023, a tecnologia deve nortear o lançamento dos principais modelos. 

A expectativa da GFK é de que os modelos com 5G já correspondam a, pelo menos, metade dos aparelhos comercializados no Brasil neste ano. A previsão é que os smartphones 5G representem algo entre 70% e 80% do faturamento do segmento em 2023. 

Analistas apontam que o lançamento de modelos 5G em diferentes faixas de preços também deve impulsionar o aumento das vendas do setor neste ano. A sul-coreana Samsung deve lançar sua nova linha de smartphones 5G em evento nos Estados Unidos no início de fevereiro. 

Nos próximos meses, Motorola e Xiaomi devem realizar eventos de lançamento de seus novos modelos 5G. Como já é tradicional, a Apple deve apresentar a nova linha de iPhones com 5G no segundo semestre. Hoje, essas quatro fabricantes representam 90% das vendas do segmento no Brasil. 

Setor também deve lidar com fatores externos para garantir expansão 

O otimismo dos indicativos prevê que as principais fabricantes do segmento devem lidar com diversos fatores externos para retomar o crescimento do setor no Brasil e no mundo. 

 

No cenário nacional, um dos desafios pode ser o de redistribuir os pontos de venda dos aparelhos pelo país. E isso se deve a crise enfrentada pela Americanas S.A, que atualmente responde por 12% das vendas de smartphones no país, segundo especialistas. 

 

Em caso de um processo de recuperação judicial e perda de ativos da empresa, as fabricantes precisam estar preparadas para redistribuir os smartphones no país, abrindo espaço para o fortalecimento de novas redes no mercado de varejo. 

Além da questão de distribuição, será preciso encarar questões econômicas do país, como a diminuição do poder de compra dos consumidores nos últimos anos. Atualmente, mesmo com um bom portfólio de modelos 5G disponíveis no mercado, muitos consumidores dão preferência para modelos 4G por conta do valor. 

Segundo a GFK, o valor médio de um aparelho 4G é de R$ 1.300, já um modelo 5G tem o custo médio de R$ 3.300. A tendência é que os valores do 5G caiam com a maior oferta e lançamentos de aparelhos para categorias de menor poder aquisitivo ao longo do ano. 

A guerra da Ucrânia e o enfrentamento da China a Covid-19 também são fatores que devem ser observados atentamente pelo setor. Dependendo de suas inclinações, fabricantes podem ter de enfrentar dificuldades em sua cadeia de fornecimento de smartphones em todo o mundo. 

Em contrapartida, a expansão do 5G deve ajudar a mitigar fatores externos. A meta da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é que a rede alcance 420 mil cidades em 2023, chegando principalmente a cidades ao redor de regiões metropolitanas. 

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