seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

TRT de SP tem maioria feminina com posse de novas juízas

Aparecida Maria Pessuto da Silva, ex-mulher do empresário Ari Natalino, dono da distribuidora de combustíveis Petroforte, foi condenada a três anos e meio de prisão, em regime semi-aberto, por crime de sonegação fiscal.

Aparecida Maria Pessuto da Silva, ex-mulher do empresário Ari Natalino, dono da distribuidora de combustíveis Petroforte, foi condenada a três anos e meio de prisão, em regime semi-aberto, por crime de sonegação fiscal.

Natalino é acusado de ser um dos maiores adulteradores de combustíveis do país. À decisão do juiz Caio Moysés de Lima, da 7ª Vara Federal, ainda cabe recurso.

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, Aparecida suprimiu bens e rendimentos de transações financeiras em suas declarações, reduzindo imposto de renda e sonegando à Receita Federal o equivalente a R$ 35 milhões no período em que administrou a distribuidora. O valor corresponde a cerca de R$ 50 milhões em valores atualizados.

O processo contra ela foi aberto em 5 de março de 2003, depois de o juiz Ali Mazloum receber a denúncia do MPF e decretar a prisão preventiva da mulher do empresário. Foragida, Aparecida foi presa em outubro de 2003 depois de interceptação telefônica determinada por Mazloum, ficando sob custódia da Polícia Federal durante todo o curso processual.

Ari Natalino também foi condenado por sonegação pelo juiz Ali Mazloum, mas obteve no TRF um Habeas Corpus, que resultou na anulação da sentença, permitindo-lhe a adesão de seu débito pessoal no Refis (programa de parcelamento especial de débitos junto à Receita Federal).

Em 2003, Natalino foi preso sob acusação de corrupção em processo que envolve também o delegado federal Alexandre Crenitte. O delegado teria sido cooptado para tentar impedir a prisão de Aparecida e retardar o cumprimento de mandado de prisão contra o empresário, cuja empresa teve a falência decretada pela Justiça estadual.

Devido ao estado de saúde precário de Natalino, a Justiça converteu a prisão do empresário em prisão domiciliar. Crenitte responde ao processo em liberdade.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

TRF1 considera que CNH-e é válida como documento de identificação em concurso público da Polícia Federal
TJSP: Homem é condenado por abandono material por deixar de pagar pensão alimentícia
Médico que acumulava cinco cargos públicos é condenado por improbidade administrativa