seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Sindicalista e economista criticam Justiça do Trabalho

São Paulo - O desemprego e a reforma trabalhista foram os temas do programa Espaço Aberto, da Globo News, que reuniu o presidente da CUT, Luiz Marinho, e o economista José Márcio Camargo, da PUC-RJ.

São Paulo – O desemprego e a reforma trabalhista foram os temas do programa Espaço Aberto, da Globo News, que reuniu o presidente da CUT, Luiz Marinho, e o economista José Márcio Camargo, da PUC-RJ.

Houve várias discordâncias entre os dois entrevistados, mas ambos coincidiram num ponto: a necessidade de uma mudança radical na Justiça do Trabalho, pois, ao contrário de favorecer, ela só atrapalha as relações entre empregados e empregadores, sobretudo por sobrepor-se à a atividade sindical. Sem essa mudança, o mercado de trabalho no País continuará travado, dizem eles.

Palavras de Camargo

“Eu espero que o governo tenha a capacidade suficiente para fazer a reforma da Justiça do Trabalho que é, realmente, um dos maiores empecilhos ao bom funcionamento do mercado de trabalho brasileiro”, argumentou o economista da PUC. “Se o governo brasileiro realmente tiver capacidade de romper com esse lobby (os juízes e os advogados trabalhistas), eu acho que seria muito bom para o funcionamento do mercado de trabalho no Brasil.”

Palavras de Marinho

“Nós temos de enfrentar estes lobbies poderosos”, disse o presidente da CUT. “O Judiciário, eu diria, é um dos poucos setores da sociedade brasileira que ainda não se preparou para um processo de mudança, de melhorar a sua transparência perante a sociedade. Há muita restrição (a esse comportamento), mas há muita gente boa no Judiciário que pode ajudar neste debate.

Eu sou otimista, por excelência, e acho que nós precisamos – movimento sindical, partidos políticos, a sociedade organizada, o governo e o próprio Judiciário – enfrentar esse debate, porque é uma necessidade para o futuro do País.”

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Servidora que cobrava por quitação eleitoral é condenada por improbidade administrativa
Alienação mental decorrente de Alzheimer pode ser reconhecida para isenção de imposto de renda
Justiça define que valores até 40 salários-mínimos para sustento da família são impenhoráveis