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Após 18 anos de espera trabalhador receberá seus direitos

Um trabalhador que tinha um crédito trabalhista pendente desde 1995, deverá receber 14 mil reais que foram penhorados na conta bancária de um dos sócios de uma empresa de comércio de aves.

O processo fora julgado na 1ª Vara do Trabalho de Tangará da Serra, quando esta ainda se chamava Junta de Conciliação e Julgamento e estava em arquivo provisório desde 1996. Em novembro de 2011, com a criação da 2ª Vara de Tangará o processo foi redistribuído à nova vara.

Após sucessivas tentativas de localizar bens da executada, neste ano quando o processo voltou do arquivo provisório para os procedimentos de praxe, a juíza Ana Paula Scolari determinou que fosse feita nova tentativa de bloqueio via Bacenjud (convênio com o Banco Central que permite pesquisa nas contas de devedores inadimplentes em ações trabalhistas). Desta vez a pesquisa localizou dinheiro nas contas bancárias de um dos sócios da empresa.

Após o bloqueio do dinheiro, o depósito judicial foi convertido em penhora e determinada a intimação da empresa ré para se manifestar dentro de 15 dias, prazo este que está decorrendo.

Assim, após os trâmites legais, o credor poderá receber seus direitos após 18 anos de espera.

(Processo nº 00394.1995.051.23.00-3)

(Ademar Adams)

Dados da época do julgamento

Junta de Conciliação e Julgamento de Tangará da Serra

Juíza substituta: Rosana Caldas

Classista do empregados: Ledi Bridi

Classista patronal: Giocondo Carmona

Valor apurado em 1995: R$ 2.385,25

Valor Atualizado em março de 2013: R$ 14.185,10

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