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Amatra repudia declarações da ministra Eliana Calmon

A Amatra Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) divulgou uma nota oficial para desmentir as declarações da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, feitas durante o I Congresso Internacional de Excelência Judiciária, no dia 18 de novembro.

A Amatra Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) divulgou uma nota oficial para desmentir as declarações da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, feitas durante o I Congresso Internacional de Excelência Judiciária, no dia 18 de novembro.

A entidade alega que a ministra considerou a justiça do trabalho de SP ‘parcial’ e ‘consome grande parte do orçamento apenas para solucionar conflitos artificiais’, segundo a nota da associação.

Em sua palestra no Congresso fez um diagnóstico da Juistiça brasileira: “o Brasil é um país de tradição autoritária e hierarquizada e o Poder Judiciário foi moldado para atender a esse modelo político de exclusão”.

Disse também que o Judiciário não teve condições de atender às expectativas criadas pela Constituição de 1988. “Poder Judiciário perdeu sintonia com sua base e, sem os recursos necessários, os magistrados, sedentos por mudanças, não conseguiram nada além de cabelos brancos”, disse.

Em sua nota a Amatra se refere apenas aos pontos da palestra em que a Ministra se referiu à Justiça do Trabalho. Para a entidade, a ministra perdeu “uma ótima oportunidade de ter ficado em silêncio. Entre tantos temas de relevo para o Judiciário e para o país, é lamentável que uma representante do STJ mostre-se tão despreparada e sem conteúdo técnico quanto ao funcionamento de um dos órgãos do Poder Judiciário”.

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