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Treze pessoas são condenadas na Operação Oeste

Treze pessoas foram condenadas na última quinta-feira, 11 de setembro, pela Justiça Federal de Marília (SP), por terem participado de uma organização criminosa voltada para a prática de crimes de estelionato, corrupção ativa, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional, entre outros, na cidade de Marília. Os réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) na chamada Operação Oeste.

Treze pessoas foram condenadas na última quinta-feira, 11 de setembro, pela Justiça Federal de Marília (SP), por terem participado de uma organização criminosa voltada para a prática de crimes de estelionato, corrupção ativa, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional, entre outros, na cidade de Marília. Os réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) na chamada Operação Oeste.

Foram condenados a penas de prisão e multa o comerciante Arineu Zocante, a 13 anos de reclusão; o empresário do ramo de segurança Silvio César Madureira (oito anos); o aposentado Orlando Felipe Chiararia (seis anos); o corretor de títulos Flávio Eduardo de Oliveira Leme de Godoy (quatro anos); o motorista Carlos Alberto da Silva (sete anos); Douglas Sebastião da Silva (profissão não especificada, quatro anos); o agente federal Emerson Luis Lopes (nove anos); o papiloscopista da PF Henrique Pinheiro Nogueira (nove anos); o delegado da Polícia Civil João Vicente Camacho Ferrairo (sete anos e meio); o advogado Jesus Antonio da Silva (quatro anos); a secretária Elaine Cristina de Oliveira (dois anos); o advogado José Mario de Oliveira (dois anos) e o polícial rodoviário federal Ademilson Domingos de Lima (dois anos).

Segundo a denúncia do MPF, os réus associaram-se para cometer os crimes no período de novembro de 2005 a abril de 2007. O bando oferecia um negócio supostamente vantajoso para a vítima, que consistia na troca de dólares por reais em valor superior ao do mercado, na proporção de três por um, daí o nome atribuído ao crime, “Golpe 3×1”.

Após a vítima, na maioria empresários de São Paulo, comparecer ao local marcado para efetuar a troca do dinheiro, que geralmente ocorria em um hotel de Marília, ela caía numa “armadilha” combinada pelos criminosos, que simulavam a prisão em flagrante de um dos integrantes do grupo. Na mesma hora, a pessoa que havia recolhido o dinheiro da vítima deixava tranqüilamente o local do encontro, levando os dólares da vítima.

A sentença, de 309 páginas, foi proferida pelo juiz federal substituto Renato Câmara Nigro, da 3ª Vara de Marília. Segundo o procurador da República Célio Vieira da Silva, responsável pela denúncia que originou o processo, assinada também pelos procuradores da República André Libonati, Fabio Bianconcini Freitas e Fabricio Carrer (PRM-Bauru), o “Golpe 3×1” é o maior processo da Operação Oeste, com 30 volumes.

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