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Três são condenados no PR por morte de menino em ritual

O pai-de-santo Osvaldo Marceneiro, 43, o pintor Vicente Paulo Ferreira, 54, e o artesão Davi dos Santos, 42, foram condenados, pelo Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal de Curitiba (PR) pela morte, em abril de 1992, do garoto Evandro Ramos Caetano, na época com seis anos, em um ritual de magia negra em Guaratuba (PR).

O pai-de-santo Osvaldo Marceneiro, 43, o pintor Vicente Paulo Ferreira, 54, e o artesão Davi dos Santos, 42, foram condenados, pelo Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal de Curitiba (PR) pela morte, em abril de 1992, do garoto Evandro Ramos Caetano, na época com seis anos, em um ritual de magia negra em Guaratuba (PR).

O julgamento, que começou na última segunda-feira, terminou às 21h deste sábado (24).

Marceneiro e Ferreira foram considerados culpados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e seqüestro e condenados a 20 anos e dois meses de reclusão, enquanto Santos foi condenado a 18 anos e quatro meses pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Os advogados dos réus informaram que irão recorrer da decisão.

O julgamento foi acompanhado por integrantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, do governo federal. Ainda irão a julgamento Celina e Beatriz Abagge, mulher e filha do prefeito de Guaratuba (litoral do PR) à época do crime, Aldo Abagge, acusadas de serem as mandantes do crime. Sérgio Cristofolini e Airton dos Santos, que teriam participado do ritual de magia negra, também irão a júri popular.

Celina e Beatriz Abagge foram as últimas a prestarem depoimento no julgamento e mantiveram, a exemplo dos réus, a versão de que confessaram a morte de Evandro depois de serem torturadas.

Outra tese da defesa de que o corpo encontrado mutilado não era de Evandro foi derrubada com laudo de DNA. Mãe e filha chegaram a ser absolvidas em julgamento depois cancelado pela Justiça paranaense.

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