seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

TJDFT controla recolhimento das armas apreendidas pela Polícia do DF

DF lidera ranking do controle de armas

Todas as armas apreendidas nas investigações criminais das Polícias Civil, Militar e Federal do DF têm destino certo: a Central de Guarda de Objetos de Crime da Corregedoria do TJDFT. Na última semana, foi divulgada uma pesquisa que coloca o Distrito Federal na liderança do ranking nacional, com 100% na avaliação da “qualidade das informações” sobre o recolhimento e a apreensão de armas. O levantamento foi realizado pela Organização Não Governamental Viva Rio, com dados a partir de outubro de 2008. O relatório foi divulgado no dia 15 de outubro na reunião da Subcomissão Especial de Armas e Munições, na Câmara dos Deputados.
Uma parceria entre o TJDFT e a Corregedoria da Polícia Civil, que definiu que as armas e outros objetos apreendidos em razão de crime devem ser recolhidos à Central de Guarda de Objetos de Crime, contribui para essa liderança. A Central foi criada pela Portaria Conjunta 23/2009 (Art. 48), com a competência regulada pela Portaria Conjunta 59/2009. Apesar de instituída em 2009, ela é decorrente da ampliação do Serviço de Guarda de Objetos de Crime do TJDFT, implantado há seis anos. Atualmente, encontra-se em andamento um projeto que prevê a construção de um galpão exclusivo para a guarda de objetos de crime, que não sejam armas de fogo.
A Central tem o controle de todas as armas apreendidas nas investigações das Polícias Civil, Militar e Federal. O material fica sob guarda do TJDFT até o final do processo judicial, quando o juiz responsável decide se a arma deve ser devolvida à parte ou encaminhada ao Comando do Exército. Ao Comando cabe a realização da perícia e a posterior destruição dos armamentos.
A pesquisa da ONG Viva Rio analisou a forma que as forças de segurança pública dos Estados conduzem a apreensão das armas de fogo e como é feita a tutela. O DF foi considerado ponto de referência por ter sido quem mais colaborou com informações sobre a padronização dos dados do armamento e com dados relativos a cada apreensão. Em segundo lugar ficou o Rio de Janeiro (95,5%), seguido por São Paulo (93,4%), Pernambuco (91,6%), Tocantins (88%) e Espírito Santo (83,3%). A pesquisa levou em consideração também o local de armazenamento de armas e o número total de apreensões.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

havendo o reconhecimento do tráfico privilegiado, oferecimento do acordo de não persecução penal deve ser possibilitado
Caução locatícia gera preferência de recebimento sobre a expropriação do imóvel
TRT-MG reconhece fraude à execução e mantém penhora sobre imóvel que teria sido vendido à irmã do devedor