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Suprema Corte de Israel livra Sharon de ser acusado por corrupção

A Suprema Corte de Justiça de Israel confirmou nesta quinta-feira, por seis votos a um, a legitimidade da decisão do procurador-geral Menachem Mazuz de não acusar o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, em um caso de corrupção em que ele estava envolvido.

A Suprema Corte de Justiça de Israel confirmou nesta quinta-feira, por seis votos a um, a legitimidade da decisão do procurador-geral Menachem Mazuz de não acusar o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, em um caso de corrupção em que ele estava envolvido.

Em junho, Mazuz afirmou não ter encontrado evidências suficientes que justificassem acusações contra Sharon. As investigações checaram se Sharon, ministro das Relações Exteriores naquela época, usou sua posição para pedir a aprovação de um projeto turístico ao governo grego.

O caso, conhecido também como “caso da ilha grega” –e que teria o poder de “derrubar” Sharon e fazer “desandar” o plano de retirada de Gaza–, baseava-se em alegações de pagamentos de centenas de milhares de dólares ao filho do primeiro-ministro Gilad por um empresário israelense no fim da década de 90.

Segundo o jornal “Haaretz”, espera-se que a decisão de hoje da Suprema Corte coloque um ponto final no caso. Ainda de acordo com o jornal, Yossi Sarid, um político oposicionista, afirmou, em resposta à decisão da corte, que “a ilha grega não é uma ilha, mas um mar de corrupção”.

Caso

Em 1998, Sharon, que então era ministro das Relações Exteriores, supostamente teria recebido através de seu filho Gilad dinheiro do empresário David Appel –um doador do Likud [partido de Sharon]– para promover um projeto turístico em uma ilha grega.

Cinco juizes da Suprema Corte de Israel ordenaram então que Gilad entregasse à polícia todos os documentos que possuia relacionados com o caso em cumprimento a uma decisão emitida por um tribunal de Tel Aviv.

A lei israelense reservava a Mazuz –que também é conselheiro jurídico do governo– a decisão de abrir uma eventual ação, mas também permitia a um primeiro-ministro permanecer no cargo inclusive se fosse acusado ou condenado.

Sharon disse que pretende chegar ao fim de seu mandato, que termina em 2007, mas isso dependia da decisão de Mazuz e da Suprema Corte. Ele também estaria envolvido em um caso de financiamento ilegal da campanha eleitoral de 1999, quando era candidato à direção do Likud.

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