O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender “por falta de justa causa” ação penal contra o desembargador Roberto Haddad, denunciado pelo Ministério Público Federal por porte ilegal de arma – no caso, uma caneta-revólver 22 fabricada em Taiwan e encontrada na residência de Haddad durante a Operação Têmis, investigação sobre suposto esquema de corrupção e venda de sentenças judiciais no âmbito do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).
Em sua decisão, que tem caráter liminar até julgamento de mérito da ação, Mendes voltou a criticar “ações espetaculosas”da Polícia Federal e da Procuradoria da República, que agiram conjuntamente na Têmis. Fazendo referência a uma decisão anterior, em outro feito e sob relatoria de outro ministro, Mendes fala em “pura criação mental da acusação”.