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Polícia Federal desarticula esquema de venda de diplomas falsos

CUIABÁ - A Polícia Federal desarticulou ontem, em 14 estados, um esquema de venda de diplomas universitários falsos pela internet. O líder da quadrilha, Tiago Francisco Vieira Pereira, 21 anos, foi preso em sua casa num bairro de classe média em Tangará da Serra, Mato Grosso, no primeiro dia da Operação Cola. De lá, ele confeccionava os diplomas solicitados por e-mail e os enviava aos interessados via Sedex, pelo correio, ao custo de R$1,8 mil cada. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas no inquérito em vários estados. Os diplomas mais procurados, segundo a PF, eram os de medicina, direito, fisioterapia e engenharia civil. Também havia falsificação para cursos do ensino médio.

CUIABÁ – A Polícia Federal desarticulou ontem, em 14 estados, um esquema de venda de diplomas universitários falsos pela internet. O líder da quadrilha, Tiago Francisco Vieira Pereira, 21 anos, foi preso em sua casa num bairro de classe média em Tangará da Serra, Mato Grosso, no primeiro dia da Operação Cola. De lá, ele confeccionava os diplomas solicitados por e-mail e os enviava aos interessados via Sedex, pelo correio, ao custo de R$1,8 mil cada. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas no inquérito em vários estados. Os diplomas mais procurados, segundo a PF, eram os de medicina, direito, fisioterapia e engenharia civil. Também havia falsificação para cursos do ensino médio.

As equipes da PF estão recolhendo diplomas falsos, documentos e computadores utilizados na falsificação e comercialização dos certificados em endereços residenciais e comerciais dos suspeitos. Todo material será enviado para Cuiabá. Ainda não se sabe quantos diplomas foram emitidos ilegalmente. No primeiro dia da operação, foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão, em 54 endereços nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão, Acre, Pará e Bahia.

Segundo o delegado Marco Aurélio Faveri, da Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Federal de Cuiabá, estão sendo identificados compradores de diplomas em alguns estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Todos vão prestar depoimentos. As investigações foram iniciadas há cerca de um ano em São Paulo e em seguida transferidas para Mato Grosso. O delegado esclareceu que não há envolvimento das instituições de ensino nem do Ministério da Educação no esquema. Os nomes das faculdades, entre elas a Universidade Paulista (Unip), eram usados de acordo com o interesse do comprador do diploma. “Acreditamos que possa haver mais gente, mas ainda não é comprovado. A documentação existente na casa do suspeito comprova o esquema de falsificação”, disse Faveri.

Bahia – Em Salvador, a PF cumpriu apenas um mandado de busca e apreensão na residência de um suspeito de adquirir diploma falso confeccionado pela quadrilha, cujo nome não foi informado pela corporação. “No decorrer das investigações, nos deparamos com um e-mail, no qual havia solicitação de compra feita por ele (o suspeito), mas não conseguimos encontrar nada durante a ação”, informou o chefe da Delegacia Fazendária da PF na Bahia, Luís Gustavo Pedrosa.

No momento da batida, o delegado interrogou o suspeito, que disse ter pedido à quadrilha a confecção de um diploma de nível médio em eletrônica, no valor de R$1.400. O material foi enviado a Salvador via Sedex a cobrar, mas o envolvido não teria retirado a correspondência por falta de dinheiro. “Levantamos informações junto aos Correios e ficamos sabendo da existência de um Sedex não retirado no nome dele, que retornou a Mato Grosso sete dias depois da chegada. Contudo, continuamos investigando o caso”, afirmou Pedrosa. (AE e Redação CB)

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