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PF indicia assessor de deputado do RS por peculato no inquérito dos selos

A Polícia Federal indiciou o 14° investigado por participação na chamada fraude dos selos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que levou ao desvio de R$ 3,3 milhões. A PF não divulgou nomes, mas informou que na última sexta-feira (25) indiciou pelo crime de peculato um assessor de um deputado estadual.

A Polícia Federal indiciou o 14° investigado por participação na chamada fraude dos selos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que levou ao desvio de R$ 3,3 milhões. A PF não divulgou nomes, mas informou que na última sexta-feira (25) indiciou pelo crime de peculato um assessor de um deputado estadual.

Entre os 14 indiciados estão dois deputados estaduais. Kalil Sehbe (PDT) e Paulo Brum (PSDB) foram enquadrados por peculato, uso de documento falso e formação de quadrilha. Sehbe e Brum contrataram por R$ 11 mil, cada um, serviços de coleta e postagem de mala direta da empresa durante a campanha eleitoral de 2006.

A empresa pertence à família de Claiton Alves, que confessou, segundo a PF, ter revendido selos desviados pelo ex-diretor administrativo da Assembléia Ubirajara Macalão. Segundo a Assembléia, Macalão foi intimado pela Casa a devolver o dinheiro que foi desviado na fraude dos selos entre 2002 e 2006. Ele tem 15 dias para fazer o pagamento de R$ 2,049 milhões. Se não quitar o débito, Macalão será inscrito no cadastro de devedores do Estado.

O desvio foi descoberto por meio de sindicância interna e investigação da PF, que espera concluir o inquérito em 16 de março. Nos próximos dias, a PF irá retirar as 36 fitas com arquivos de e-mail retidos na Assembléia Legislativa e encaminhar para perícia. O procedimento de busca por palavras-chave relacionadas aos investigados e ao desvio de selos será feito através de um software que está sendo adquirido pela Polícia Federal.

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