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ONG apela à justiça da Malásia para não condenar modelo

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira às autoridades da Malásia que não chicoteiem uma modelo muçulmana condenada por beber cerveja --prática proibida segundo as leis islâmicas.

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira às autoridades da Malásia que não chicoteiem uma modelo muçulmana condenada por beber cerveja –prática proibida segundo as leis islâmicas.
Kartika Sair Dewu Shukarno, 32, foi condenada no mês passado a ser agredida e a pagar uma multa de 5.000 ringgit (US$ 1.400 dólares), depois que foi considerada culpada de beber cerveja em um clube noturno no Estado de Pahang (leste) ano passado.
A pena de seis chicotadas será cumprida na próxima semana, em público, segundo as autoridades para servir de exemplo.
A AI afirmou que as autoridades malaias devem “revogar imediatamente a sentença e acabar com esta prática”. “Dar chicotadas é uma forma cruel, desumana e degradante de castigo e está proibido pelas leis internacionais dos direitos humanos”, afirma em um comunicado.
Kartika, que tem dois filhos e vive em Cingapura.
Malásia, Brunei e Cingapura são países da região que ainda aplicam o castigo corporal como forma de punição a criminosos segundo as leis locais, uma herança de quando os três países faziam parte do Império Britânico.
 

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