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MPF/AL pede condenação de dez pessoas por tráfico internacional

O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) pediu a condenação de dez pessoas envolvidas com tráfico internacional de drogas. Eles são integrantes da quadrilha presa em setembro do ano passado e que tinha conexão nos estados de São Paulo e Paraná.

Réus foram presos em setembro de 2006 em Aagoas, São Paulo e Paraná.

O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) pediu a condenação de dez pessoas envolvidas com tráfico internacional de drogas. Eles são integrantes da quadrilha presa em setembro do ano passado e que tinha conexão nos estados de São Paulo e Paraná.

A condenação dos integrantes da quadrilha por três crimes de tráfico internacional de entorpecentes, formação de quadrilha para fins de tráfico e 10 crimes de lavagem de dinheiro foi pedida à Justiça Federal nas alegações finais de 76 páginas apresentadas no início de outubro pelo procurador da República Rodrigo Tenório, que atua no município de Arapiraca. Segundo ele, outras três pessoas envolvidas com a quadrilha e denunciados anteriormente pelo MPF/AL foram julgados e condenados pela 8ª Vara da Justiça Federal em Arapiraca em janeiro deste ano.

A quadrilha atuava no tráfico internacional de entorpecentes na fronteira Brasil/Paraguai. Segundo as investigações, dois carregamentos de toneladas de maconha enviada pela quadrilha foram apreendidos em Alagoas.

O caso nasceu de uma investigação sigilosa em que atuaram ao MPF/AL, a Polícia Federal (PF) e a Justiça Federal. Em setembro de 2006, durante a chamada Operação Tridente – em Alagoas batizada de “Metolada”; em São Paulo, de “Alien”, e em Foz do Iguaçu (PR), de “Caronte” – a PF cumpriu ordens de prisão e de busca e apreensão determinadas pela Justiça Federal. A maconha apreendida em Alagoas, após colhida, foi prensada e recebeu uma camada de um tipo de garapa de açúcar para aumentar sua compactação, ganhando com este processo uma cor esverdeada, como de menta. Por essa razão, a operação em Alagoas ganhou o nome de Mentolada.

“O MPF, como titular exclusivo da ação penal, determinou que a PF buscasse novas provas após o delegado ter entregado o relatório do inquérito. Depois que a requisição foi obedecida pela PF, as novas provas vieram aos autos e a ação penal foi oferecida à Justiça em janeiro desse ano”, explica o procurador da República Rodrigo Tenório.

Nas alegações finais encaminhadas à Justiça, Rodrigo Tenório analisou os diálogos de interceptados por determinação judicial. Neles, os réus falam sobre o transporte e distribuição das drogas e chegam a fazer prestação de contas do comércio do entorpecente. As investigações mostraram que o pagamento das drogas era feito por meio de entrega de veículos ou depósitos em contas de “laranjas”.

Dezenove veículos, a maioria deles de luxo, e sete motocicletas registrados em nome dos integrantes da quadrilha ou utilizados por eles foram apreendidos. Com base no artigo 91 do Código Penal e na Lei 9613, que trata dos crimes de lavagem de dinheiro, o MPF/AL pediu a perda dos veículos em favor da União, para serem utilizados pela polícia nas ações de combate ao tráfico. Também foi pedida a perda de imóveis e valores de contas e aplicações financeiras registrados em nome dos réus ou de pessoas utilizadas por eles como “laranjas” para o registro de bens adquiridos com dinheiro oriundo do tráfico.

Com a apresentação das alegações finais do MPF/AL, será aberto prazo para que os réus também apresentem suas alegações finais. Depois disso, será proferida pela Justiça Federal a sentença sobre o caso.

O MPF/AL quer a condenação de Assis de Lima Bento, Claudemir Miqueletti, Juliana Lucinéia Mello, Vilmar de Lima Bento, José de Lima Bento, Augusto Padilha dos Santos, Elias Padilha dos Santos, Nércio Padilha dos Santos, Carlos Antonio Minim e Alberto Xiru.

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