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Justiça decide nesta terça se mantém Gil Rugai preso

A 5ª Vara do Júri decide nesta terça-feira se mantém preso o estudante Gil Rugai, acusado de participar do assassinato de seu pai, Luiz Rugai, e da mulher dele.

A 5ª Vara do Júri decide nesta terça-feira se mantém preso o estudante Gil Rugai, acusado de participar do assassinato de seu pai, Luiz Rugai, e da mulher dele.

Gil está preso desde o último dia 6. Os 15 dias da prisão temporária, portanto, vencem hoje. Há dois pedidos sendo julgados: o da polícia, de prorrogar por mais 15 dias a prisão temporária, e o dos advogados de Gil, que pediram, no dia 15, a soltura de seu cliente. Se nenhum dos dois for julgado, Gil terá que ser solto.

A promotora de Justiça Mildred Gonzalez Campi deve encaminhar, também hoje, um parecer favorável à prorrogação. Segundo o delegado Rodolfo Chiarelli Júnior, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), a prorrogação da prisão temporária é necessária para que o inquérito seja concluído.

Isto não teria acontecido –o que poderia levar ao pedido de prisão preventiva (até o julgamento)– porque a polícia espera laudos e informações sobre dados bancários e telefônicos de Rugai, Gil e pessoas próximas.

Crime

O empresário Luiz Rugai, 40, e sua mulher, Alessandra, 33, foram encontrados mortos a tiros em casa, na rua Atibaia, região de Perdizes, zona oeste de São Paulo. Os corpos foram localizados na noite de 28 de março.

Alessandra foi baleada na entrada principal da casa. A posição –com os pés em direção à área externa– sugere que a vítima tenha aberto a porta para o assassino, segundo a polícia.

O corpo de Rugai foi encontrado a três metros do da mulher, pouco antes da entrada do home theater. A porta que dá acesso à sala foi arrombada, o que pode indicar que Rugai tentou se proteger trancando-se nesta sala.

No último dia 6, o filho mais velho do empresário, Gil, se apresentou à polícia. Sua prisão temporária foi decretada no dia 2. As principais evidências apresentadas pela polícia contra Gil são dois testemunhos, de um dos vigias da rua de trás da casa onde o crime aconteceu, e de Rudi Otto Kretschmar, sócio de Gil.

O que os advogados de Gil alegam, é que ambos já entraram em contradição. O vigia por, logo após o crime, ter dito que não viu nada. E Kretschmar por ter dito à imprensa que nunca tinha visto Gil com uma arma, ao contrário do que teria afirmado à polícia.

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