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Justiça condena envolvido na morte de perita do INSS a 18 anos de prisão

O motorista aposentado José Alves de Souza, 58, foi condenado a 18 anos de prisão por envolvimento na morte da médica Maria Cristina de Souza Felipe da Silva, perita do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em Governador Valadares (324 km de Belo Horizonte), em setembro de 2006.

O motorista aposentado José Alves de Souza, 58, foi condenado a 18 anos de prisão por envolvimento na morte da médica Maria Cristina de Souza Felipe da Silva, perita do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em Governador Valadares (324 km de Belo Horizonte), em setembro de 2006.

O júri popular que condenou Souza terminou no início da manhã desta quinta-feira no fórum da Justiça Estadual de Governador Valadares. A Justiça Federal, onde tramita o processo, não possui espaço físico para realização de júri em Governador Valadares.

Segundo a Justiça Federal, Souza foi condenado por homicídio triplamente qualificado –motivo fútil, empregou meio cruel e impossibilitou a defesa da vítima.

Inicialmente, o motorista aposentado foi apontado como mandante do crime. Ele teria pago R$ 3.000 a outros três suspeitos. Ele afirmou à época que mandou matar a médica porque ela dificultava a concessão de aposentadorias, pelas quais ele recebia comissões. Depois constatou-se que ele na verdade trabalhava para o médico Milson Souza Brige, apontado como mandante do crime.

Conforme a denúncia, Brige já chefiou o setor de perícia do INSS na cidade e tinha mais de 30 anos de trabalho no órgão. O médico participaria de um esquema de fraudes à Previdência que vinha sendo investigado dentro do INSS.

A responsável à época dessas investigações era Maria Cristina, então chefe da Gerência de Benefícios do INSS em Governador Valadares. Delegada da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, ela foi morta com três tiros ao sair de casa para o trabalho.

Souza era o último envolvido no crime que ainda não havia sido condenado no júri popular. Um adolescente de 17 anos, que foi acusado de ter efetuado os tiros, cumpre medida socioeducativa em um centro de internação para menores. Ele deverá ficar até três anos de internação.

Brige foi condenado a 16 anos de prisão em julgamento que ocorreu em julho deste ano.

Em setembro deste ano o pedreiro Ricardo Pereira dos Anjos foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão.

Anjos e Souza estão na cadeia pública de Governador Valadares e Brige está detido em Contagem.

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