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Flanelinha condenado pela morte de colega

Após quatro horas de julgamento presidido pelo juiz Edmar Pereira, jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém condenaram o guardador de carros Anderson Kleber Correa Moreira, 31 anos, pela morte do também guardador de carros Cristian Pantoja da Conceição, 25 anos. Por maioria dos votos os sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença acolheram a tese sustentada pelo promotor de justiça Rui de Almeida Barbosa, também compartilhada pelo defensor público do Estado Rafael Sarges, de que o acusado cometeu crime de lesão corporal seguida, cuja pena prevista é de 04 a 12 anos de reclusão em regime inicial fechado. O defensor também sustentou a tese de legítima defesa, mas, não foi acatada pelo corpo de jurados. Com base na votação o juiz aplicou a pena de 09 anos de reclusão pra ser cumprida em regime inicial fechado.

Somente uma das três testemunhas arroladas pela promotoria compareceu pra depor perante os jurados. O policial militar Roberto César Gonçalves depôs perante os jurados e esclareceu que não presenciou o crime e quando chegou ao local a vítima já estava agonizando na calçada da via pública, Avenida Padre Eutíquio com travessa dos Pariquis onde conduziu o réu até a delegacia do bairro, acionando uma ambulância para socorrer a vítima, que foi a óbito após ficar internada três dias no Pronto Socorro. No laudo de necropsia constou “fratura na base do crânio o que causou traumatismo que levou a morte”.

O promotor explicou que não sustentou o homicídio, mas, a lesão seguida de morte por falta de testemunha presencial que comprovasse a primeira versão que constava: que o réu teria atacado a vítima com um bloco de concreto enquanto dormia na calçada. A motivação do crime teria sido por que o réu mandou o colega comprar drogas “noia”, e ele não teria retornado nem com a droga e nem devolvido o dinheiro. O promotor também considerou o laudo pericial que aponta fratura do crânio e não esmagamento, que poderia ocorrer pela 1ª versão.

No interrogatório, o acusado contou que o colega guardador teria lhe pedido um dinheiro e como ele negou a vítima teria partido para agredir o réu, tendo este lhe aplicado uma “rasteira”, tendo caído e batido com cabeça na calçada.

Consta no processo que o entrevero entre ambos ocorreu às 09h, de 11/01/2012, na Rua Pariquis entre as travessas Padre Eutíquio e Apinajés, Bairro Batista Campos, em plena via pública, centro urbano de Belém.

Esta é a segunda sessão do 1º Tribunal do Júri do mês de setembro. O primeiro júri, realizado na última terça, 02/09, os jurados absolveram a ré Edilma Silva Barreto acusada de matar Faustino Furtado. Uma segunda sessão que ocorreria na quinta, 04/09 foi adiada devido a ausência do advogado Raimundo Cavalcante, que atua na defesa do acusado

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