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Ex promotor que matou mulher foi condenado a 16 anos de prisão

Julgado em foro privilegiado, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, e condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato da mulher, Patricia Aggio Longo, o ex-promotor Igor Ferreira da Silva, 44 anos, deve ser transferido para a Penitenciária

Julgado em foro privilegiado, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, e condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato da mulher, Patricia Aggio Longo, o ex-promotor Igor Ferreira da Silva, 44 anos, deve ser transferido para a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba e tentará na Justiça ganhar a liberdade legalmente.
Condenado em 2001 e oito anos foragido, Igor foi preso nesta segunda-feira , após denúncia anônima, na zona leste de São Paulo. O pai dele, o advogado Henrique Ferreira da Silva Filho, disse que a intenção é apelar contra a condenação.
Silva Filho reconheceu que a pena de seu filho demoraria 20 anos para prescrever e não valeria a pena continuar vivendo escondido.
– A pior viagem que um condenado pode fazer é ficar fugindo da polícia. Se ele fosse um criminoso, continuaria fazendo isso, mas ele é inocente e vai provar – afirmou.
O advogado disse que seu filho “é inteligente, conhece sânscrito, fala inglês” e agora buscará a revisão de sua pena.
O ex-promotor não resistiu à prisão. Mais magro, alega que está doente, deprimido, e até que seus dentes estão estragados. Embora não tenha se entregado no longo período como fugitivo da Justiça, ele teria dito ao delegado Nelson Silveira Guimarães, da 5ª Seccional Leste, que “fugir era como carregar um piano nas costas”
– Ele disse que estava muito cansado desta vida – disse o delegado.
A polícia chegou a procurar o ex-promotor no Chile, mas Igor teria afirmado que nunca saiu do estado de São Paulo. O pai dele disse que o filho conhece a Europa e a Austrália, mas disse que não poderia entrar em detalhes e falaria ‘no momento oportuno’.
Segundo a polícia, o ex-promotor teria vivido parte do tempo em uma fazenda no interior do estado e havia voltado à capital paulista há seis meses. Foi preso na porta de um condomínio de luxo. Na delegacia, nervoso, ele tremia e deixava frases pela metade.
Ao ser encaminhado para exame de corpo de delito no IML, chegou a dizer que havia se entregado durante um tumulto de jornalistas. O pai do ex-promotor defendeu a tese que seu filho se entregou, e não foi detido pela Polícia Civil.
– Ele já havia pensado em se entregar. Era um projeto. Eu não estava presente no momento, mas ele não foi capturado, ele se entregou – disse o advogado.
 

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