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Estado de calamidade pública é via alternativa para desvios de recursos públicos

Os municípios brasileiros têm se notabilizados pelas reprovações de prestações de contas dos prefeitos pelos Tribunais de Contas, e muitos deles estão sendo denunciados pelo Ministério Público por atos de improbidade administrativa, crimes contra a administração pública e crimes contra a lei de licitação.

Registre-se que há mais de 4 anos megas escândalos como petrolão e mensalão não são reproduzidos.

É preciso dizer que há um clima de crise de abstinência de corrupção no país diante da vigilante atuação dos órgão de controle.

Nos estados o controle é mais presente por conta da oposição, da imprensa e dos órgãos de controle.

É uma cultura do atraso e de malfeitos com o dinheiro público de abrangência nacional.

Agora com a pandemia do coronavírus inúmeros municípios vêm requerendo a decretação do estado de calamidade pública junto às Assembleias Legislativas, situação que lhes permitem realizar despesas públicas mediante dispensa de licitação de obras, aquisição de produtos e realização de serviços.

O cenário nacional mostra que os municípios pouco têm contribuído para o combate a essa pandemia, visto que, não se vêm providencias para fornecer uso de mascaras, luvas ou até mesmo álcool-gel, seja para população ou profissionais da área de saúde

Nos postos de saúde e hospitais, os profissionais da área de saúde vêm reclamando a falta de EPIs, enfim, o que se tem visto são ações positiva no nível de governo estadual e federal.

É verdade que os grandes municípios têm mostrado engajamento nessa luta contra o coronavírus, mas os médios e pequenos municípios, estão muito aquém desse propósito.

A preocupação fica com os recursos que são destinados a esses municípios, as formas adicionais receitas, como suspensão de contratos, dívidas e outros encargos, com  esses recursos sendo utilizados sem fiscalização e controle, especialmente, sem licitação, projeta uma via asfaltada para superfaturamento ou compras sem utilidades em valores com sobrepreço.

A tentação maior é que este é um ano eleitoral com eleições para prefeitos e vereadores, merecendo vigilância permanente dos órgãos de controle e da sociedade.

No interior as prefeituras vivem sob o slogan da mendicância, mas os grupos políticos dominantes vivem sob a etiqueta de carros e residência de luxo.

Enquanto isso, os serviços de saúde, que têm gastos mínimos fixado pela Constituição Federal, são serviços de indigência, precários e insuficiente, quando têm. Além da falta de remédios básicos de uso contínuo.

É preciso muita atenção à destinação de produtos adquiridos e serviços pactuados, especialmente, com a compra de notas fiscais, apenas para figurar no rol de prestação de contas, diante de vários precedentes nesse sentido.

É previdente que o TCU, TCEs, CGU e os Ministérios Públicos Federal e Estadual fiquem de olhos abertos para que esse tipo de coronavírus não alimente o enriquecimento ilícito e financie as campanhas políticas.

A sociedade organizada e o cidadão devem, igualmente, fiscalizar o destino que os recursos oriundos da suspensão de pagamentos de dívidas e os que são enviados pelo Governo Federal, estão sendo aplicados em favor da comunidade.

Redação

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Foto: divulgação da Web

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