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Conservadores pedem ação legal contra líderes da oposição no Irã

Os conservadores no Irã pressionaram nesta quinta-feira por uma ação legal contra líderes moderados acusados de incitar a violência pós-eleitoral que diminuiu as esperanças do Ocidente de dialogar com Teerã sobre o programa nuclear da República Islâmica.

Os conservadores no Irã pressionaram nesta quinta-feira por uma ação legal contra líderes moderados acusados de incitar a violência pós-eleitoral que diminuiu as esperanças do Ocidente de dialogar com Teerã sobre o programa nuclear da República Islâmica.
“Aqueles que realizaram manifestações e reuniões ilegais devem ser perseguidos legalmente”, disse Mohammad Taghi Rahbar, membro do Parlamento, segundo o jornal conservador Javan.
Segundo a publicação, Rahbar está entre os vários parlamentares que se preparam para formular uma ação judicial sobre as atividades do candidato derrotado nas eleições presidenciais Mirhossein Mousavi.
A ala estudantil da milícia pró-governo Basji, que ajudou a polícia a reprimir as manifestações de rua após a eleição que reelegeu o presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad, também pediu que o procurador-geral do país leve Mousavi a julgamento.
As autoridades culpam Mousavi, um ex-primeiro-ministro moderado, pela violência do mês passado, na qual pelo menos 20 pessoas morreram. Mousavi, que afirma que a eleição foi fraudada em favor da reeleição de Ahmadinejad, nega as acusações.
Os conflitos provocaram um dilema nas potências ocidentais, divididas entre a simpatia pelos protestos e o desejo de manter vivas as chances de diálogo sobre o que consideram ser um programa disfarçado de armas nucleares na República Islâmica. O Irã nega que busque a fabricação de uma bomba.
Em Berlim, a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, disse desejar que a reunião do Grupo dos Oito na semana que vem envie um sinal enfático ao Irã, sem deixar de lado possíveis negociações sobre a questão nuclear.
Os líderes do G8 se reunirão na Itália entre os dias 8 e 10 de julho, um mês após a reeleição de Ahmadinejad, numa eleição que, segundo opositores, foi fraudada.
“Espero que a reunião envie uma mensagem forte de unidade, uma mensagem unida de que o direito de manifestação e os direitos humanos não podem ser separados e que isso se aplica ao Irã”, disse Merkel.
“Apoio enfaticamente a oferta do presidente (dos EUA Barack) Obama de negociações diretas com o Irã. Acompanharemos isso de forma unida. Não podemos deixar de lado a questão de um Irã armado com bombas nucleares somente por conta da situação atual. Isso seria completamente errado.”
Autoridades iranianas negam que a eleição tenha sido fraudada e afirmam que o pleito foi o mais “saudável” já realizado no país desde a revolução islâmica de 1979. Segundo elas, a violência é resultado do trabalho de subversivos locais e de potências estrangeiras, especialmente a Grã-Bretanha.

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