O canibal de Rotenburgo, Armin Meiwes, 42, julgado pelo homicídio em 2001 de um engenheiro berlinense que cortou em pedaços, e comeu parte de seu corpo, foi condenado hoje a oito anos e meio de prisão pelo tribunal de Kassel (centro da Alemanha).
O acusado manteve relações homossexuais com o engenheiro berlinense Bernd-Jürgen Brandes, 43 , que havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.
O assassinato ocorreu numa sala apelidada de “matadouro”, decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A polícia alemã continua investigando o caso por considerar que o canibal de Rotenburgo pode ter feito outras vítimas.