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Ameaçados, promotores do caso da Mega-Sena pedem proteção policial

Os promotores de Justiça que acompanham o caso da morte do milionário da Mega-Sena , em janeiro de 2007, afirmam que estão sendo ameaçados. Sem divulgar os nomes, o Ministério Público diz que os funcionários estão sob segurança policial. O órgão, no entanto, não informa desde quando nem que tipo de ameaças foram sofridas. Mas a notícia veio a público dias antes do julgamento dos acusados pelo assassinato de Renné Senna, marcado para o próximo dia 7.

Os promotores de Justiça que acompanham o caso da morte do milionário da Mega-Sena , em janeiro de 2007, afirmam que estão sendo ameaçados. Sem divulgar os nomes, o Ministério Público diz que os funcionários estão sob segurança policial.

O órgão, no entanto, não informa desde quando nem que tipo de ameaças foram sofridas. Mas a notícia veio a público dias antes do julgamento dos acusados pelo assassinato de Renné Senna, marcado para o próximo dia 7.

Família de viúva não sai de casa, diz advogado

Ao saber das ameaças, o advogado de Adriana Almeida, conta que também foi ameaçado quando a viúva foi solta em um telefonema. A ligação foi feita, diz ele, de um telefone público de Rio Bonito, na Baixada Litorânea do Rio, onde o crime aconteceu. Adriana e outras cinco pessoas são acusadas de envolvimento na morte do ex-lavrador que ganhou na Mega Sena R$ 52 milhões.

“Não cheguei a fazer registro para não ser acusado de querer desviar o foco da questão”, conta o advogado Jackson Rodrigues, dizendo também que, desde sua saída da prisão, a orientação para a viúva é de não sair da fazenda e não atender telefonemas de números desconhecidos.

“Eles praticamente não saem de casa. A orientação é mandar seguranças ou funcionários ir comprar alimentos”, diz ele.

Depoimento de testemunha morta entra no processo

A uma semana do julgamento, a juíza Roberta dos Santos Braga Costa, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, pediu nesta quinta-feira (31) a intimação da viúva para que ela se abstenha de alienar qualquer dos bens já bloqueados e que os extratos bancários detalhados de suas contas bancárias sejam enviados à Justiça.

A juíza requer ainda que o depoimento de Antonio Albuquerque Filho, que indicou outros possíveis suspeitos de envolvimento na morte de Renné, seja anexado ao processo. Antonio foi morto a tiros em circunstâncias parecidas com a do milionário, no dia 27 de maio.

Apesar de a defesa dos acusados considerarem o documento importante para o júri, o delegado que investiga a morte da vítima não vê relação entre os crimes.

“As pessoas acusadas por ele foram ouvidas e não existe nenhuma vinculação dos casos. Ele estava num carro roubado e tinha muitos inimigos na cidade”, resume o delegado responsável José Pedro Costa, da 119ª DP (Rio Bonito).

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