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Acusados de matar coordenador do AfroReggae prestam depoimento

A juíza Ana Paula Barros, da Auditoria da Justiça Militar, está realizando hoje, dia 4, a audiência de instrução e julgamento do processo que apura a participação dos policiais militares Dennys Bizarro e Marcos Sales na morte de Evandro João da Silva

 
A juíza Ana Paula Barros, da Auditoria da Justiça Militar, está realizando hoje, dia 4, a audiência de instrução e julgamento do processo que apura a participação dos policiais militares Dennys Bizarro e Marcos Sales na morte de Evandro João da Silva, coordenador do grupo AfroReggae, ocorrida em 18 de outubro deste ano. A audiência começou ao meio-dia e os primeiros a serem ouvidos foram Reginaldo Martins da Silva e Rui Mário Maurício de Macedo, acusados de matar Evandro.
Durante seu depoimento, Reginaldo afirmou que não participou do assalto que resultou na morte do integrante do AfroReggae. Ele contou que estava saindo do trabalho quando viu Rui Mário, a quem conhecia “de vista”, brigando com Evandro. Diante da confusão, ele resolveu apartar a briga e acabou envolvido na situação.
Já Rui Mário, conhecido como Romarinho, disse que convidou Reginaldo para praticar o assalto com ele. Revelou que assaltou a vítima para comprar drogas e confessou também ter sido o autor do disparo que atingiu Evandro, mas alegou que o tiro foi acidental.
Rui contou ainda que jogou a jaqueta roubada no chão quando foi abordado pelos policiais militares, e que havia R$ 20 em dinheiro e um documento da vítima no bolso da roupa. Depois que os PMs foram embora, ele voltou ao local para ver se encontrava o dinheiro no chão, mas não o achou, nem viu o documento no local.
A previsão é que ainda hoje sejam ouvidas mais cinco testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público estadual. Os PMs são acusados da prática dos crimes de furto, prevaricação e falsidade ideológica. Durante o interrogatório dos policiais, em 24 de novembro, ambos negaram as acusações.
 

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