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Acusados de desviar dinheiro do Banestado são condenados

Os doleiros Odilon Cândido Bacellar Neto e Altemir Antonio Casteli foram condenados nesta quinta-feira (25/3) a regime de prisão semi-aberta.

Os doleiros Odilon Cândido Bacellar Neto e Altemir Antonio Casteli foram condenados nesta quinta-feira (25/3) a regime de prisão semi-aberta.

A sentença foi dada pela juíza substituta da 2ª Vara Criminal de Curitiba, Bianca Georgia Cruz Arenhart. Ambos poderão recorrer da decisão em liberdade. Eles estavam detidos desde meados de 2003, quando foram presos por fraude com o uso de contas CC-5 mantidas na agência do Banestado de Foz do Iguaçu.

Ex-operador de câmbio dos bancos Bemge e Rural, Bacellar Neto foi acusado de permitir a movimentação ilegal de mais de R$ 4 mi em sua conta e Casteli, ex-gerente da casa de câmbio Elcatur, de deixar passar mais de R$ 400 mil.

Eles também são acusados de recrutar laranjas para abrir contas em bancos oficiais e privados. Segundo o Ministério Público, os doleiros eram responsáveis por preencher documentos – como declaração de rendimentos e residência — com dados falsos para desviar dinheiro do Banestado ao exterior.

Eram eles também que movimentavam as contas que abriram em nome de laranjas nos bancos Plus, paraguaio, Rural, brasileiro, IFE Rural, uruguaio e no norte-americano Citibank.

Apesar de Castelli negar ter participado da ação, o MP alegou que, por ser caixa do Banco Bamerindus na época, ele detinha conhecimento das normas que regiam o sistema financeiro.

Sabia assim das conseqüências de entregar cheques em branco a Carlos Ramirez e da ilegalidade da vultuosa movimentação em sua conta, não tomando qualquer providência a esse respeito. Segundo o MP, a ampla prova documental contra Bacellar Neto não deixa dúvidas de sua participação na operação.

Bacellar Neto foi condenado a regime semi-aberto de 6 anos e 9 meses e multa de R$ 3,6 mil. Ao mesmo valor foi condenado Castelli, que, segundo a decisão, deverá cumprir pena de 5 anos e 6 meses, também em regime semi-aberto.

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