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Absolvido 28 anos depois de matar jovem

Acolhendo parecer do promotor João Teles de Moura Neto, e pleito da defesa, representada pelos advogados Robson Alves Moreira e Edmilson Francisco de Menezes, o 1º Tribunal do Júri de Goiânia absolveu na manhã do dia 28, o aposentado Clênio Morais, de 49 anos, que fora pronunciado por ter matado o jovem Sebastião Dias Alvino, 17, há 28 anos.

Acolhendo parecer do promotor João Teles de Moura Neto, e pleito da defesa, representada pelos advogados Robson Alves Moreira e Edmilson Francisco de Menezes, o 1º Tribunal do Júri de Goiânia absolveu na manhã do dia 28, o aposentado Clênio Morais, de 49 anos, que fora pronunciado por ter matado o jovem Sebastião Dias Alvino, 17, há 28 anos. A decisão dos jurados teve por base resultado de incidente de insanidade mental, realizado pela Junta Médica Oficial do Tribunal de Justiça de Goiás, atestando que Clênio é inimputável pois sofre de doença mental e, na época do crime, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.

Na decisão, a juíza Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, da 13ª Vara Criminal de Goiânia, informa que deixou de aplicar, neste caso, medida de segurança, em virtude de que ocorreu a prescrição de qualquer medida, extinção que se dá porque houve um lapso temporal entre a pronúncia, de 21 de março de 1991, ou seja, superior a 15 anos. Diante disso, a juíza determinou que o processo seja arquivado. Segundo o Ministério Público de Goiás, o crime foi praticado por volta das 4 horas de 23 de setembro de 1979, na Clínica de Repouso de Goiânia, situada entre as Ruas R-12 e Dr. Gomes da Costa, no setor Oeste.

Relata a denúncia que os dois eram pacientes da clínica e que Clênio, sem motivo conhecido, agrediu Sebastião com socos, pontapés e ainda bateu a cabeça da vítima no chão do quarto em que estavam internados. Durante o interrogatório, o réu informou que somente quando deixou a casa de saúde é que lhe contaram que havia matado um rapaz. O aposentado contou ainda que não sabe dizer se o fato é ou não verídico, uma vez que não se recorda.

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