seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

TRE arquiva ação contra Salomão Gadelha

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) decidiu ontem pelo arquivamento de uma Representação Eleitoral contra o prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB). Ele foi acusado da prática de conduta vedada aos agentes políticos durante a campanha eleitoral de 2004, através de abuso de poder econômico e utilização da máquina municipal.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) decidiu ontem pelo arquivamento de uma Representação Eleitoral contra o prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB). Ele foi acusado da prática de conduta vedada aos agentes políticos durante a campanha eleitoral de 2004, através de abuso de poder econômico e utilização da máquina municipal.

O TRE decretou a decadência da ação durante o julgamento de um recurso impetrado pela Coligação Democrática Sousense, encabeçada pelo PDT, contra a decisão do juiz da 63ª Zona Eleitoral, em Sousa, que julgou improcedente a denúncia contra Salomão Gadelha. O prefeito teria utilizado servidores municipais e equipamentos da Prefeitura para destruir material de propaganda eleitoral da coligação adversária que estava afixado em locais públicos do centro da cidade.

O pedido de extinção da representação foi solicitado pelo advogado José Ricardo Porto, que atua na defesa do prefeito Salomão Gadelha, sob a alegação de que os fatos denunciados ocorreram em 17 de setembro de 2004 e a representação só foi movida no dia 23 de setembro de 2004, seis dias após o ocorrido, e não em cindo dias conforme prevê a legislação.

O relator do processo foi o juiz José Tarcísio Fernandes, que acompanhado pelo juiz José Guedes, não acatou a preliminar levantada pela defesa de decadência da representação em virtude da intempestividade, que foi acatada através dos votos favoráveis do desembargador Antônio de Pádua Montenegro e dos juízes Nadir Valengo e Alexandre Targino. A juíza Helena Fialho averbou-se suspeita para votar alegando questões de foro intimo.

O prefeito Salomão Gadelha considerou a decisão como mais uma resposta da Justiça Eleitoral à oposição, que, segundo ele, insiste em brincar com a Justiça. “Esse resultado é mais uma prova de que a oposição está jogando para se colar, colou. A prova é tanta que a ação foi extinta em uma preliminar, sem o julgamento do mérito”, declarou.

O advogado Francisco Lacerda Bernardo, que atuou em defesa da coligação adversária ao prefeito Salomão, disse que vai aguardar a publicação da decisão para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Rejeição de contas

Na sessão de ontem, a primeira do ano de 2006, o TRE também decidiu, por unanimidade, manter a decisão do juiz eleitoral da 63ª Zona, que julgou irregular as prestações de contas da Coligação União Democrática de Sousa, encabeçada pelo PDT.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Donos de égua terão que indenizar criança que levou coice no rosto
TRF1 mantém sentença que obriga Caixa a indenizar cliente por roubo de joias sob sua posse
Apreensão de CNH e passaporte só é autorizada se motivar satisfação da dívida trabalhista