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Ministério Público move ação de ressarcimento contra políticos do MS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul ingressou com ação civil de ressarcimento contra 22 políticos que receberam, no ano de 1997, um total de R$ 1.072.978,31 em valores considerados indevidos em seus salários como vereadores em Campo Grande. Um deles já morreu. Entre os citados na ação, estão o atual prefeito da cidade e candidato à reeleição, Nelson Trad Filho (PMDB), e seu candidato a vice, Edil Albuquerque (PMDB).

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul ingressou com ação civil de ressarcimento contra 22 políticos que receberam, no ano de 1997, um total de R$ 1.072.978,31 em valores considerados indevidos em seus salários como vereadores em Campo Grande. Um deles já morreu.

Entre os citados na ação, estão o atual prefeito da cidade e candidato à reeleição, Nelson Trad Filho (PMDB), e seu candidato a vice, Edil Albuquerque (PMDB). Se condenados, cada um terá de devolver R$ 36.219,02 aos cofres públicos.

Segundo a Promotoria, a legislação da época não permitia que vereadores ganhassem mais do que o prefeito. Mas naquele ano, diz a ação, o então prefeito André Puccinelli –hoje governador pelo PMDB– recebeu um total de R$ 138.647,40, enquanto cada vereador embolsou R$ 151.308,76.

Na maior parte dos casos, a cobrança diz respeito a essa diferença anual, de R$ 13.085,17, acrescida de correção e juros. Outros vereadores são cobrados também pelas diferenças recebidas pela participação na mesa diretora da Câmara.

O prefeito Nelson Trad, que retornou ontem à tarde de uma viagem oficial aos Estados Unidos, disse que ainda não havia tido acesso ao teor da ação. Disse, porém, discordar do que chamou de “interpretação” dada pela Promotoria ao caso.

“Não houve pagamento irregular. À época, as contas da Casa foram todas analisadas e aprovadas pelo Tribunal de Contas”, disse Trad.

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