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Procon denuncia BRA à procuradoria

O Procon de Guarulhos vai entrar com um representação no Ministério Público Estadual contra a BRA. A organização acusa a companhia aérea de continuar vendendo passagens em seu site mesmo depois de ter enviado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o documento pedindo a suspensão de todos os seus vôos nacionais e internacionais.

O Procon de Guarulhos vai entrar com um representação no Ministério Público Estadual contra a BRA. A organização acusa a companhia aérea de continuar vendendo passagens em seu site mesmo depois de ter enviado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o documento pedindo a suspensão de todos os seus vôos nacionais e internacionais.

Segundo o diretor do Procon-Guarulhos, Leonardo Freire, a representação deve ser entregue ao Ministério Público até o fim desta semana. Com a medida, o MPE deve investigar o procedimento da empresa. Segundo Freire, já há um caso confirmado de venda de passagem nesta situação. A BRA afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o caso.

A empresa fez o pedido de suspensão das operações no final da tarde de terça-feira e os vôos foram cancelados desde as doze horas de ontem. Antes do pedido, cerca de 70 mil bilhetes haviam sido emitidos até março de 2008. “Queremos investigar se houve um excesso nos últimos dias, se houve uma quebra programada”, afirma o diretor. “Como uma empresa desse porte não tem uma quebra de um minuto para o outro, eles não poderiam ter vendido passagens durante a última semana.” Segundo ele, a decisão da BRA foi tomada em diretoria e, por isso, as vendas deveriam ter sido suspensas antes de a BRA enviar o pedido de suspensão de vôos à Anac.

Os passageiros que deveriam embarcar em um dos 35 vôos domésticos da companhia ontem foram orientados por funcionários da BRA e do Procon a procurar outras empresas aéreas. TAM, Gol, Varig e Ocean Air informaram que acomodariam, de acordo com a disponibilidade de assentos, os clientes da companhia. Porém, muitas pessoas que têm passagens marcadas para datas futuras também foram até aos aeroportos em busca de uma definição para o problema.

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