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Mudança de plano de saúde atinge os 26 milhões de usuários

Os 26 milhões de usuários de planos de saúde do Brasil que assinaram contrato com as operadoras depois de 1º de janeiro de 1999, entre eles 2,8 milhões que moram no Rio, poderão se beneficiar, a partir da próxima quarta-feira, com 100 novos serviços que os planos de saúde terão que garantir.

Os 26 milhões de usuários de planos de saúde do Brasil que assinaram contrato com as operadoras depois de 1º de janeiro de 1999, entre eles 2,8 milhões que moram no Rio, poderão se beneficiar, a partir da próxima quarta-feira, com 100 novos serviços que os planos de saúde terão que garantir.

Entre os novos procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estão sessões com nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, além de cirurgias de miopia para quem tem mais de cinco graus, de redução de estômago, vasectomia, laqueadura e colocação de DIU.

A novidade está sendo comemorada pelos usuários. A musicista Tatiana Carneiro Ceschini, de 27 anos, vai aproveitar para economizar com o fonoaudiólogo: “Por usar muito a voz, tenho uma fenda nas cordas vocais. Meu plano sempre se recusou a pagar, apesar de eu pagar uma grana por mês. Como cada sessão custa pelo menos R$ 60, vou poupar no mínimo R$ 360”.

Tatiana não concorda, no entanto, com o limite de seis sessões por ano estabelecido pela ANS. Fazem coro com ela os conselhos de psicologia, nutricionistas e fonoaudiólogos, que também protestam contra a necessidade de encaminhamento médico para ter acesso aos novos profissionais.

O objetivo da agência, no entanto, é que as operadoras só ofereçam esses serviços em casos agudos, como terapias de suporte ao paciente. Sobre as limitações, Eduardo Sales, diretor de Fiscalização da ANS, argumenta que o limite pode mudar quando o rol for atualizado novamente. “São muitos interesses diferentes, é normal que haja reclamações. Foram mais de 30 mil contribuições para montarmos este novo rol. Temos agora que analisar como essas mudanças acontecerão na prática, a demanda, o impacto financeiro etc”, avalia.

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