A operadora de telefonia celular Claro foi obrigada a fechar todas as três lojas e cerca de 100 pontos de venda em Minas Gerais, onde operava desde fins de outubro.
A 7ª Vara do Tribunal Federal Regional do Distrito Federal atendeu ao pedido da Telemig Celular –maior operadora de Minas– que alegou haver conflito de interesses por haver um acionista comum na Claro e na Telemig.
O fundo de pensão de funcionários da Embratel, o Telos, possui participação acionária nas duas operadoras. Ou seja, haveria cruzamento societário, o que é proibido pelas regras do setor para concorrentes que atuam em uma mesma região.
A decisão não é a primeira contrária à Claro. No dia 4 de novembro, a operadora havia sido proibida de habilitar novas linhas de telefone celular em outro pedido da Telemig.
Apesar de possuir a licença para oferecer serviço de telefonia celular em Minas Gerais há vários meses, a Claro só começou a fazê-lo em 28 de outubro. Procurada, a operadora informou que aguarda as instruções da Anatel para o reinício das atividades em Minas Gerais.
