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Vestido não cabe e noiva leva R$ 4 mil

Loja teria insinuado que o problema eram as formas da cliente e foi condenada a indenizá-la

 
 
 
Um vestido de noiva que não coube e a insinuação de que a razão seria a forma física da advogada Gabriela Paterman, 35 anos, levaram a 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Rio a condenar a empresa Maison More Lee, responsável pela marca Tutti Sposa, a indenizar a cliente em R$ 4 mil por danos morais e R$ 1.300 por danos materiais.
 Gabriela conta que em 2006 foi à Tutti Sposa, na Tijuca, onde encontrou o vestido que considerou perfeito, mas no número 38, um menor que o seu: 40, ela afirma. Após tomar suas medidas, a vendedora teria confirmado com a filial paulista que o modelo no tamanho solicitado estaria disponível para a prova 40 dias depois, a menos de um mês da festa.

Foi às vésperas do casamento que o problema começou.“Não conseguia respirar nem andar. Mas a vendedora falou que o defeito era do meu corpo”, lembra Gabriela, que pagou R$ 1.800 pelo aluguel e desembolsou outros R$ 2.100 por um modelo de emergência em Copacabana.
Dona da loja, Regina Almeida promete recorrer. “Nunca falaríamos do corpo de uma cliente. Temos noivas que vêm e passam por vários ajustes antes de levarem o vestido. O que a cliente quer, a gente sempre dá. Mas olhando para a foto, você vê que ela não é manequim 40. Esse é o número que toda noiva quer”, disse.

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