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Juíza declina da competência para julgar ação contra “fichamento”

A juíza federal Cynthia Leite Marques, plantonista da Justiça Federal no Rio, decidiu nesta quarta-feira (7) encaminhar para a Justiça Federal de Mato Grosso a ação impetrada pela Prefeitura do Rio contra a identificação dos turistas americanos que desembarcam na cidade.

A juíza federal Cynthia Leite Marques, plantonista da Justiça Federal no Rio, decidiu nesta quarta-feira (7) encaminhar para a Justiça Federal de Mato Grosso a ação impetrada pela Prefeitura do Rio contra a identificação dos turistas americanos que desembarcam na cidade.

A juíza declinou da competência de fazer o julgamento por ser uma decisão de outro Estado.

“Declino da competência para processar e julgar esta ação civil pública, em favor da Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, que será competente, por distribuição, para o processamento da ação cautelar inominada em referência, reconhecendo a conexão entre os feitos”, diz em sua decisão.

A determinação de fotografar e colher as digitais dos turistas americanos que entram no Brasil é do juiz federal Julier Sebastião da Silva, de Mato Grosso, e foi baseada no princípio da reciprocidade, após ação movida pelo procurador da República José Pedro Taques. Desde segunda-feira, todos os cidadãos brasileiros que viajarem para os Estados Unidos serão submetidos a sistema semelhante de identificação.

Ação civil pública

A Prefeitura do Rio afirmou nesta quinta-feira que vai entrar com um pedido de liminar na Justiça Federal de Brasília, cuja jurisdição abrange o juízo de Mato Grosso, para tentar suspender a obrigatoriedade de identificação dos turistas.

Ao mesmo tempo, por discordar da ação da juíza, a Procuradoria-Geral do Município impetrará uma outra ação no Rio de Janeiro.

A Procuradoria havia entrado na última terça-feira com uma ação civil pública na Justiça Federal no Rio para tentar conseguir uma liminar suspendendo a obrigatoriedade do “fichamento”.

O argumento utilizado foi o de reciprocidade diplomática, o mesmo utilizado pelo juiz de Mato Grosso. A procuradoria alega que, “nos EUA, os brasileiros estão sendo identificados em segundos, enquanto aqui, o processo leva horas”.

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