Os herdeiros do ex-guitarrista dos Beatles George Harrison moveram uma ação judicial de US$ 10 milhões (cerca de R$ 28,6 milhões) contra um dos médicos que cuidou dele nos seus últimos dias de vida.
Os herdeiros alegam que Gilbert Lederman, do Hospital Universitário de Staten Island, nos Estados Unidos, forçou Harrison a assinar lembranças e usou o tratamento do ex-Beatle para promover a si mesmo e ao hospital.
Por meio de seu advogado, Lederman negou com veemência as alegações.
Harrison morreu de câncer em novembro de 2001, em Los Angeles.
Doente
Uma das principais alegações da família Harrison é que Lederman fez com que o músico, que estava muito doente, assinasse a guitarra do filho do médico, além de dar autógrafos às filhas de Lederman.
Segundo a petição apresentada a um tribunal federal em Nova York, Lederman “se aproveitou de Harrison quando o ex-Beatle estava em um estado de saúde mental e físico bastante deteriorado, coagindo-o” a dar os autógrafos.
A petição também diz que, quando Harrison hesitou em assinar, Lederman segurou sua mão para ajudá-lo a escrever.
Também há sugestões de que Lederman levou seus filhos para ver o ex-Beatle e fez com que o músico ouvisse seu filho tocar violão.
O médico teria vendido sua história para o tablóide sensacionalista americano National Enquirer depois da morte de George Harrison, juntamente com fotos de seu filho segurando o violão.