O ex-prefeito de Lagoa Seca, Gilvandro Carneiro Leal,
vai ter que devolver R$ 101,6 mil aos cofres municipais,
segundo decisão do Tribunal de Contas do Estado, por
quem ele teve as contas de 2000 rejeitadas.
O débito corresponde a despesas irregulares ordenadas pelo ex-prefeito, uma delas com a aquisição superfaturada de
fogos de artifícios. Os auditores do TCE, além disso,
não conseguiram identificar a festa em que os tais fogos
explodiram.
Também sofreram rejeição as contas de 2000 da ex-
prefeita de Juazeirinho (Maria Elizabeth Crispim
Paschoal) e as de 2001 apresentadas pelos prefeitos de
Nova Palmeira (José de Souza Santos), Cajazeirinhas
(Cristóvão Amaro da Silva) e Pilõezinhos (Alessandro
Alves da Silva).
As irregularidades incluíram a abertura de créditos sem
autorização legislativa (nos dois primeiros casos),
gastos excessivos com combustível (no caso de Cristóvão)
e aplicações insuficientes em remuneração e valorização
do magistério (caso de Alessandro).
Tiveram as contas de 2001 aprovadas os prefeitos de Olho
D’água (Júlio Lopes Cavalcanti), Lagoa (Francisco da
Costa Vieira), Desterro (João Leite de Almeida) e Bonito
de Santa Fé (Sabino Dias de Almeida – contas de 2002).
O TCE também aprovou as contas de 2002 de Odon Bezerra
Cavalcanti Sobrinho, gestor do Fundo Municipal de Defesa
dos Direitos Difusos (Procon), e as das Câmaras
Municipais de Itapororoca, Cajazeirinhas, Salgado de São
Félix e Malta.