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Divórcios em João Pessoa aumentam 130% em oito anos

Só em 2003, o Sistema Integrado de Comarcas registrou 860 casos Nos últimos oito anos, aumentou em mais de cento e trinta por cento o número de divórcios realizados em João Pessoa. É o que revela uma pesquisa do Tribunal de Justiça da Paraíba, divulgada esta semana através do Siscom - Sistema Integrado de Comarcas.

Só em 2003, o Sistema Integrado de Comarcas registrou 860 casos

Nos últimos oito anos, aumentou em mais de cento e trinta por cento o número de divórcios realizados em João Pessoa. É o que revela uma pesquisa do Tribunal de Justiça da Paraíba, divulgada esta semana através do Siscom – Sistema Integrado de Comarcas.

O gráfico tomou como base o ano de 1996 e chegou até janeiro de 2004. Numa curva sempre crescente, inicialmente foram totalizados 370 divórcios, mas eles se expandiram de tal forma que chegaram aos 860 casos somente no ano passado.

E, seguindo ainda o levantamento do Tribunal de Justiça, em janeiro deste ano foram realizadas 13 ações de divórcio nas sete Varas de Família da Capital. Caso seja mantido este ritmo, o número de divórcios pode ultrapassar os 1.500 casos somente em 2004.

Os dados do TJ revelam, ainda, uma outra curiosidade: no período que cobre de 1996 a 2003, a cada ano, aconteceram uma média de cinqüenta divórcios a mais do que no ano anterior.

Isto ocorreu, por exemplo, no triênio 1997/1999, no qual foram catalogados os seguintes números: eles eram 498, passaram para 552 e atingiram, ao final do último ano, a casa dos 590 casos de separação judicial definitiva.

O divórcio cresceu ainda mais às portas do novo milênio, chegando a ser quase duas vezes maior neste período. Em 1999, os juízes das Varas de Família de João Pessoa homologaram um total de 590 pedidos de divórcios, enquanto que, em 2000, este número chegou ao patamar dos 689.

A partir dai, a busca por esta solução jurídica, como forma de encerrar um casamento, vem crescendo de forma sistemática entre os pessoenses. O principal motivo para o divórcio ainda é a incompatibilidade de gênios, segundo diz o juiz José Ferreira Ramos Júnior, responsável pela 6ª Vara de Família da Capital.

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