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Autorizada exumação do corpo de paciente da falsa biomédica

O juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva (foto), da 1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida de Goiânia, autorizou nesta sexta-feira (12) a exumação do cadáver de Maria José Medrado de Souza Brandão, que morreu após procedimento estético realizado pela falsa biomédica Raquel Policena. O procedimento vai constatar se o produto usado para enxerto nos glúteos é realmente Hidrogel ou alguma substância irregular.

Segundo inquérito instaurado pela Polícia Civil, outras clientes de Raquel Policena, que se submeteram à mesma bioplastia, relataram que o material utilizado era bastante oleoso. Contudo, o Hidrogel não tem óleo em sua composição, mas, sim, 98% de soro fisiológico e 2% de Poliamida Sintética. Caso houver, de fato, inadequação na conduta, será possível determinar se as pacientes se submeteram a maior risco e, ainda, se houve lesão ao Código de Defesa do Consumidor.

O Instituto de Criminalística já havia retirado substância da região glútea de Maria José, para averiguação da causa da morte. No entanto, a apuração do produto não foi possível devido à impregnação de formol. Para o magistrado, ficou comprovado ser “imprescindível a exumação do cadáver a consequente coleta de novo material do corpo da vítima”. Veja decisão. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)

Saiba mais sobre o caso
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