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Acordo na Semana da Conciliação põe fim a processo de 20 anos em Campinas

Uma ação trabalhista ajuizada em 1987 teve fim, depois de duas décadas de tramitação, durante as atividades da Semana Nacional de Conciliação em Campinas (SP).

Uma ação trabalhista ajuizada em 1987 teve fim, depois de duas décadas de tramitação, durante as atividades da Semana Nacional de Conciliação em Campinas (SP). A reclamação começou na então 3ª Junta de Conciliação e Julgamento (atual Vara do Trabalho) de Campinas, e acabou sendo resolvida por acordo na última quarta-feira (5), no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, durante uma sessão de audiências de conciliação em processos que estão tramitando no TRT. A sessão foi presidida pelo juiz Renato Buratto, vice-

presidente judicial do Tribunal.

Foi ao tomar conhecimento da Semana Nacional da Conciliação que o advogado da empresa, Higino Emmanoel, requereu ao Tribunal o agendamento da audiência para a tentativa de acordo. “Aproveitando a oportunidade que o TRT está nos dando na Semana da Conciliação, peticionamos nos autos pedindo a [audiência] conciliatória”, declarou o advogado, em entrevista à TV Justiça, após a celebração do acordo (para ver a matéria clique aqui ). “Essa oportunidade abriu a possibilidade de cada parte colocar seu número, e nós acabamos seguindo a sugestão do juiz Renato Buratto e fechamos o acordo num valor intermediário, que não é a intenção inicial do reclamante, mas está acima do que a reclamada pretendia pagar, a princípio”, resumiu Higino.

Para a advogada do trabalhador, Pia Passeto, a iniciativa do TRT/Campinas de marcar audiências de conciliação inclusive quando o processo está em andamento no próprio Tribunal foi decisiva para a solução do conflito. “É muito importante tentar a conciliação em qualquer fase do processo, porque sempre existe a possibilidade de acordo”, enfatizou. Sobre a sensação de resolver por conciliação um processo que já durava tanto tempo, a advogada não vacilou: “a sensação é de vitória; as duas partes saíram vencedoras.”

Pelos termos do acordo, 60% do valor já depositado em juízo serão liberados para o trabalhador, e o restante será sacado pela empresa, que atua no ramo de produtos e serviços para controle de contaminação. A representante da reclamada na audiência, Márcia Regina Saccani, comemorou o reforço no caixa da empresa. “Esse dinheiro vai ser muito importante, uma vez que, no fim do ano, temos uma folha de pagamento dobrada, por causa do décimo-terceiro, além de outras despesas”, celebrou a preposta. “Chegou em boa hora”, completou.

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