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Receita detecta notas frias na campanha de Serra em 2002

A Receita Federal detectou R$ 476 mil em notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e para a campanha de José Serra à Presidência da República em 2002, revela reportagem de Leonardo Souza publicada nesta terça-feira na Folha Online.

A Receita Federal detectou R$ 476 mil em notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e para a campanha de José Serra à Presidência da República em 2002, revela reportagem de Leonardo Souza publicada nesta terça-feira na Folha Online.

Segundo a Receita Federal –que suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em aproximadamente R$ 7 milhões–, a empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, desativada desde 1996 e pertencente a Márcio Fortes, ex-secretário-geral do PSDB.

Auditores identificaram 15 notas frias, no valor de R$ 1,144 milhão, emitidas por quatro empresas, incluindo a Marka e a fantasma Gold Stone Publicidade e Propaganda –que não possui endereço físico e nunca recolheu um centavo de imposto.

No jargão dos fiscais da Receita, notas frias são em geral emitidas para “acobertar despesas”. O PSDB nega qualquer irregularidade e já entrou com recurso na Delegacia de Julgamento da Receita. A Receita deve encaminhar os ilícitos à Justiça Eleitoral, que pode cassar o registro do partido.

O secretário de Organização do PSDB, Eduardo Jorge, disse que não tem cabimento o trabalho da Receita, que o órgão está agindo “de má-fé” e acusou o PT de estar por trás do vazamento da informação para desviar o foco do escândalo dos cartões.

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