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Presidente da Câmara dos Deputados quer aumentar salário de apadrinhados

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciou ontem que pretende elevar dentro de alguns dias o valor da chamada verba de gabinete — montante fixado atualmente em R$ 50,8 mil mensal por deputado, para pagar salários a até 25 apadrinhados políticos lotados nos gabinetes dos parlamentares.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciou ontem que pretende elevar dentro de alguns dias o valor da chamada verba de gabinete — montante fixado atualmente em R$ 50,8 mil mensal por deputado, para pagar salários a até 25 apadrinhados políticos lotados nos gabinetes dos parlamentares. Ainda não se sabe o percentual de aumento, mas Chinaglia já adiantou que sua idéia é oferecer um valor maior do que a inflação acumulada desde 2005, ano do último reajuste.

O diretor-geral da Câmara, Sergio Sampaio, foi encarregado de fazer um estudo sobre os números gerais do reajuste. Ele está preparando levantamento sobre a inflação acumulada no Índice de Preços ao Consumidor–Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, nos últimos três anos. E também sobre os ganhos médios conseguidos pelos servidores do Executivo. Com base nisso, entregará simulações a Chinaglia sobre as alternativas de ganho real para os secretários-parlamentares, como são chamados os servidores que terão direito ao aumento — todos empregados por indicação política.

Tal contingente consome R$ 338 milhões do orçamento da Câmara atualmente. E a alta nos vencimentos deles costumam gerar despesas extras para os cofres públicos. A Câmara Legislativa do Distrito Federal, por exemplo, segue fielmente todas as mordomias aprovadas pelos deputados federais. Deve manter o padrão quanto à verba de gabinete.

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