seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Ministério Público investiga cancelamento de gastos empenhados de Marta Suplicy

O Ministério Público do Estado de São Paulo abriu nesta quarta-feira uma investigação sobre a anulação, pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT), das despesas previstas no Orçamento para fechar o balanço geral do município. Por meio de um decreto publicado no último dia 30 no "Diário Oficial do Município", Marta cancelou todos os gastos autorizados (empenhados), mas que não tiveram o pagamento oficialmente liberado (liquidação). Na execução orçamentária, a administração autoriza a contratação do serviço ao empenhar os recursos. Mas só os paga depois que o serviço é medido. Aí, o crédito é reconhecido (liquidado).

O Ministério Público do Estado de São Paulo abriu nesta quarta-feira uma investigação sobre a anulação, pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT), das despesas previstas no Orçamento para fechar o balanço geral do município. Por meio de um decreto publicado no último dia 30 no “Diário Oficial do Município”, Marta cancelou todos os gastos autorizados (empenhados), mas que não tiveram o pagamento oficialmente liberado (liquidação). Na execução orçamentária, a administração autoriza a contratação do serviço ao empenhar os recursos. Mas só os paga depois que o serviço é medido. Aí, o crédito é reconhecido (liquidado).

De acordo com a promotor Saad Mazloum, a investigação será distribuída nesta quarta-feira e tem por objetivo “verificar se esse comportamento gerou ou vai gerar algum dano ou ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal”.

O prazo da investigação é de 90 dias e pode ser prorrogado. Caso o Ministério Público conclua que houve irregularidade, poderá ser interposta uma ação civil pública ou de improbidade administrativa. Se a investigação verificar que o procedimento da prefeitura foi legal, ela será arquivada. O serviço mais afetado pela medida foi o de limpeza urbana, com corte de R$ 226 milhões. O decreto, no entanto, poupou de corte as despesas com finanças, gestão, saúde e educação. O PSDB calcula que o cancelamento tenha sido de R$ 600 milhões a R$ 750 milhões.

No mesmo dia em que foi publicado o decreto, a prefeitura divulgou uma nota na qual declarou que a medida limitava-se aos empenhos não liquidados. Afirmou também que “todas as despesas liquidadas terão seu cronograma de pagamento respeitado”.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Justiça absolve empresário de crime tributário por ausência de dolo
Pendência de trânsito em julgado impede detração de pena, decide TJ-SP
Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ