O juiz Gustavo Lima, da 12ª Vara Cível da Capital (Maceió), determinou ontem o afastamento dos seis integrantes da Mesa Diretora da Assembléia que foram indiciados na Operação Taturana, da Polícia Federal. A decisão foi tomada a partir de solicitação do Ministério Público Estadual e atinge os deputados Antônio Albuquerque (DEM), Cícero Amélio (PMN), Nelito Gomes (PMN), Edival Gaia (PSDB), Maurício Tavares (PTdoB), e Dudu Albuquerque (PSB), que devem deixar os cargos que ocupam na Mesa, mas mantêm o mandato.
A Assembléia deve recorrer da decisão hoje. A ALE tem 15 dias para escolher os novos integrantes da Mesa. Outros quatro deputados indicados pela PF não poderão disputar cargos de direção. O juiz negou outros pedidos do MP, como bloqueio de bens dos deputados.
Os seis deputados estaduais que integram a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa e que estão indiciados na Operação Taturana, deflagrada pela Polícia Federal, foram afastados dos cargos administrativos que exerciam na Casa. A decisão foi anunciada, na tarde de ontem, pelo juiz Gustavo Souza Lima, da 12ª Vara Cível da Capital, que acatou parcialmente uma ação do Ministério Público Estadual.
Esta foi a primeira vez, no Brasil, que a justiça comum decidiu pelo afastamento da Mesa Diretora de uma Assembléia Legislativa. Com a decisão do magistrado, Antônio Albuquerque (DEM), presidente da Mesa Diretora), Cícero Amélio (PMN), 1º secretário, Nelito Gomes (PMN), 2º secretário, Edival Gaia (PSDB), 3º secretário, Maurício Tavares (PTdoB), 4º secretário e Dudu Albuquerque (PSB), 1º suplente, estão afastados de imediato, mas mantêm o mandato.
O nome do deputado estadual Antônio Hollanda Júnior (PTdoB), cassado pela Justiça Eleitoral, também constava na decisão judicial. Os deputados estaduais Arthur Lira (PMN), Cícero Ferro (PMN) e Isnaldo Bulhões Júnior (PMN), também citados na Operação Taturana, não poderão compor a nova Mesa Diretora.
