Os números da pesquisa “Justiça em Números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada entre 2004 e 2008, revelam que o Poder Judiciário gastou pelo menos 2,5 bilhões de reais com ações de tecnologia da informação. Apesar do montante, Rubens Curado, secretário-geral do CNJ, defende a necessidade de haver um planejamento estratégico nacional de TI no Judiciário.
A intenção é que com um modelo uniforme – com diretrizes e objetivos a serem atingidos no curto, médio e longo pazos – seja possível agilizar a prestação de serviços jurisdicional.
Na última semana, o Comitê de Gestão dos Sistemas Informatizados do Poder Judiciário se reuniu para propor medidas e sugestões a respeito da informatização do Judiciário. O comitê é composto por representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por responsáveis pela área de TI dos Tribunais.
O comitê realizará uma consulta pública para que os tribunais enviem suas sugestões sobre o modelo de requisitos (Moreq), no prazo de 30 dias. Esse documento permitirá a elaboração de sistemas processuais e de gestão documental uniformes na Justiça Brasileira,.
Além disso, o comitê decidiu que o Judiciário deverá implementar o modelo de governo eletrônico E-Ping, que é adotado atualmente pelo Poder Executivo.