Protegidos da fiscalização de gastos com cartões corporativos, funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sacaram, na boca do caixa, R$ 26,5 milhões em verbas secretas entre 2003 e 2007. O JB teve acesso à relação de gastos entre 2003 e 2005: além de códigos incompletos para dificultar a checagem no período um agente, matrícula 29463, torrou em três meses de trabalho R$ 284.618, a maioria em saques de valores parecidos.
Outro, com matrícula 909062, usou R$ 175 mil. No Congresso, acirrou-se a briga pela relatoria da CPI dos Cartões.