Roseana Garcia, viúva do prefeito morto de Campinas Antonio da Costa Santos, vai enviar ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, um documento subescrito por 3.000 assinaturas em que pede a reabertura das investigações da morte de Toninho, ocorrida em 10 setembro de 2001.
Toninho teria sido morto, conforme conclusão tanto da polícia como do Ministério Público Estadual, pelo sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.
Antes de assumir o Ministério da Justiça, Bastos era advogado da família. Por isso, a viúva quer que o ministro intermedeie o pedido de reabertura das investigações.
Garcia deve divulgar nesta segunda-feira o resultado de um manifesto que colheu a assinatura de personalidades brasileiras, como artistas e intelectuais, que estariam sensibilizados com a causa.
O manifesto será encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesse manifesto, ela solicita a intervenção da Polícia Federal no caso da morte de Toninho.
Uma carta foi enviada ao presidente por meio do senador Eduardo Suplicy (PT) para que seja marcada uma audiência para a entrega das assinaturas e do manifesto.
No início deste mês, a reabertura do caso Toninho foi defendida pelo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, José Genoino.
O comentário foi feito após o Ministério Público decidir denunciar o empresário Sérgio Gomes da Silva como mandante do assassinato do também petista Celso Daniel, prefeito de Santo André, morto em janeiro de 2002 –a polícia havia apontado inicialmente crime comum.