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Ruanda condena ex-presidente a 15 anos de prisão

O primeiro presidente a governar Ruanda depois do genocídio de 1994, Pasteur Bizimungu, foi condenado a 15 anos de prisão por ameaçar a segurança do Estado e promover divisões étnicas.

O primeiro presidente a governar Ruanda depois do genocídio de 1994, Pasteur Bizimungu, foi condenado a 15 anos de prisão por ameaçar a segurança do Estado e promover divisões étnicas.

O julgamento do ex-chefe de Estado era visto como um teste sobre a independência do Judiciário no país.

Conhecido como um integrante moderado da etnia hutu, ele era visto como um símbolo da reconciliação entre hutus e tutsis.

Mas Bizimungu acabou renunciando ao posto de presidente em 2000 e foi preso na época que tentava formar um novo partido.

Bizimungu era acusado, junto com o ex-ministro dos Transportes e outros seis de seus assessores, de formação de grupo paramilitar e incitação à desobediência civil.

‘Motivação política’

Os promotores haviam pedido pena de prisão perpétua para o ex-presidente ruandês.

Grupos de defesa dos direitos humanos levantaram dúvidas sobre a validade das provas apresentadas contra os acusados e disseram que o julgamento tinha motivações políticas.

Bizimungu foi um dos poucos hutus que se aliaram à Frente Patriótica de Ruanda (FPR), um movimento rebelde criado por tutsis no exílio em Uganda.

A FPR assumiu o controle de Ruanda em julho de 1994, pondo fim ao genocídio coordenado por líderes hutus extremistas.

Cerca de 800 mil pessoas morreram em 100 dias no genocídio de Ruanda em 1994.

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