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Promotor deve se manifestar sobre denúncia do casal na semana que vem

O promotor Francisco Cembranelli disse nesta segunda-feira (28) que deve se manifestar se denuncia ou não Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá à Justiça pela morte da menina Isabella na próxima segunda-feira (5).

O promotor Francisco Cembranelli disse nesta segunda-feira (28) que deve se manifestar se denuncia ou não Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá à Justiça pela morte da menina Isabella na próxima segunda-feira (5).

No Fórum de Santana, na Zona Norte, Cembranelli disse que deve receber o inquérito da polícia na terça-feira (29), dia em que o crime completa um mês. O promotor afirmou também que passará o feriado prolongado estudando o inquérito.

Pela legislação, ele tem 15 dias para apresentar seu parecer, mas pretende fazê-lo já na segunda-feira.

Cópia dos autos

Os advogados Ricardo Martins de São José Júnior e Rogério Neres de Sousa, defensores do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, estiveram por volta das 15h desta segunda-feira no 9º DP, do Carandiru, para retirar as cópias dos autos do inquérito sobre o assassinato da menina Isabella Nardoni.

Na saída da delegacia, eles disseram que o inquérito que investiga a morte da menina Isabella pode ser questionado. “Tudo o que foi produzido na fase do inquérito, como os laudos periciais e os depoimentos, pode ser submetido ao crivo do contraditório, em que a defesa pode, através de uma postura técnica, questionar o que foi feito”, disse Rogério Neres.

Reconstituição

A reconstituição da morte Isabella Nardoni, no Edifício London, Vila Mazzei, Zona Norte de São Paulo, onde ela foi assassinada em 29 de março, durou cerca de sete horas e 30 minutos neste domingo (27). O procedimento, inicialmente marcado para 9h, começou com 40 minutos de atraso, e terminou às 17h15. Durante toda simulação, testemunhas colaboraram com a polícia, dando relatos sobre o dia da morte de Isabella.

A reconstituição foi dividida em três fases. Na primeira, os trabalhos começaram na garagem do edifício, com a simulação da chegada do casal de carro, acompanhado de Isabella e dos dois filhos. O veículo do casal foi utilizado. Toda a primeira parte da reconstituição foi baseada no que disseram Alexandre e Anna Carolina em interrogatório.

Na segunda fase, o momento mais dramático da reconstituição. Às 12h50, um dos peritos cortou a tela, já colocada no quarto dos irmãos da menina.A simulação da queda da menina começou pouco depois, às 13h. Policiais se aproximaram da janela carregando no colo uma boneca especial – com peso e tamanho similares aos de Isabella.

Os peritos fizeram a boneca sair pelo buraco da tela, colocando primeiro os pés para o lado de fora. O manequim foi segurado pelos braços. Primeiro, só o braço esquerdo da boneca foi solto. Depois, o direito. Isso porque a menina apresentava fraturas no braço esquerdo, provavelmente provocada pelo momento em que teria ficado pendurada.

Logo depois, o braço direito da boneca foi solto, mas ficou pendurado por cordas, a cerca de dois metros da janela. A cena foi repetida às 13h10. Nas duas ocasiões, ela foi fotografada da varanda e filmada a partir da rua.

E a terceira parte baseou-se em relatos de testemunhas que viram o corpo da menina no jardim do prédio logo após a queda, como um morador do primeiro andar, que teria acionado o resgate, e o porteiro do prédio. Além disso, um casal morador do prédio vizinho ao Edifício London que teria ouvido uma discussão momentos antes do crime também participou da reconstituição.

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