Em sessão presidida pela juíza Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, o 1° Tribunal do Júri condenou ontem (18) a dois anos de reclusão o pedreiro Francisco Francinaldo Calixto, 37 anos, pela tentativa de homicídio contra Moisés dos Santos e Manoel José de Lima. Apesar de ter sido condenado a dois anos, a juíza suspendeu a execução da pena em razão das circunstâncias que autorizam a concessão do benefício, em cumprimento ao artigo 77 do Código Penal. O crime ocorreu na noite de 13 de fevereiro de 1998, em um bar no Setor Jardim Guanabara II.
De acordo com a denúncia, o réu, acompanhado de seu irmão Francisco Francoeudo Calixto e de seu amigo José Cruz Filho, foi ao local do crime. Ao entrar no bar com uma arma de fogo, mandou que todos no local – cerca de 15 pessoas – levantassem os braços, instante em que a vítima Moisés , aproveitou um descuido do pedreiro e pegou no cano da arma e imobilizou-o. Ao mesmo tempo Moisés conversava com o réu para tentar convencê-lo a sair do bar e a “deixar de confusão”.
Já de fora do bar, o pedreiro disse que iria embora e Moisés largou a arma e voltou para o estabelecimento. O réu deu um tiro na mão de Moisés, que logo foi socorrido por Renato Xavier da Silva, dono do bar, instante em que o réu apontou a arma para Manoel, que passava em frente ao bar, enquanto Francisco Francoeudo o revistava. Logo após mandar Manoel sair, o réu atirou nas nádegas dele. Manoel foi levado ao Hugo pelo amigo Adão Vilas Boas. Após o crime, o acusado tentou fugir, acompanhado de seu irmão e do amigo José Cruz. Ao pegarem o táxi, os três foram detidos por policiais militares.
