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Mulher que tentou matar a filha tem problemas mentais, aponta laudo

Ivonete Fonseca Lima de Morais, acusada de ter tentado matar a própria filha, de nove meses, a tesouradas, é portadora de esquizofrenia paranóide e, quando o fato aconteceu, não tinha capacidade de discernir, nem controlar suas próprias ações.

Ivonete Fonseca Lima de Morais, acusada de ter tentado matar a própria filha, de nove meses, a tesouradas, é portadora de esquizofrenia paranóide e, quando o fato aconteceu, não tinha capacidade de discernir, nem controlar suas próprias ações. É o que atesta o exame de insanidade mental feito pela junta médica do Poder Judiciário. Segundo os laudos, o problema deve ter começado após a gravidez, quando a ré passou a ter alucinações.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), no dia do crime, em fevereiro deste ano, Ivonete levou a criança ao banheiro, trancou a porta e lá começou a esmagá-la com uma mão e desferir golpes de tesoura com outra, dizendo estar cumprindo a vontade de Deus. Ao ouvir o choro abafado do bebê, o marido de Ivonete arrombou a porta, sendo ajudado posteriormente por um casal de vizinhos. O caso tramita na 1ª Vara Criminal de Goiânia.
Durante os exames, a ré disse à equipe de médicos que dialogava com pessoas através do rádio e sabia que a filha estava sendo adorada no lugar de Deus. “Achei que deveria fazer algo para salvar a humanidade, já que Deus é que tem que ser adorado. Daí machuquei ela”, afirmou à junta médica. Os exames mostraram, ainda, que a doença de Ivonete é incurável, apesar de passível controle caso seja ministrado tratamento adequado. Para a junta médica, a terapia mais apropriada é a internação seguida de acompanhamento regular. Atualmente, a ré encontra-se internada em uma clínica psiquiátrica.

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